Como eu me tornei fluente em inglês?

Tenho recebido perguntas como essa ultimamente, Denilso, como você conseguiu se tornar fluente em inglês sem nunca ter morado em um país de língua inglesa?. Vou responder a ela para que todos conheçam uma técnica que usei para me ajudar a desenvolver a tão sonhada fluência em inglês e assim me tornar fluente em inglês. Portanto, senta que lá vem história!

Com 12 para 13 anos de idade eu decidi que queria aprender inglês. Não lembro as razões que me fizeram desejar isso; mas, lembro que foi nessa época que tomei a decisão. Fazer curso de inglês estava fora da minha realidade. Portanto, tive de me virar. Os livros eu pegava emprestados da biblioteca da escola em que estudava. Eu os devorava, lia tudo, fazia as atividades, via as respostas e vez ou outra pedia ajuda do professor de inglês da escola.

No começo eu estudava apenas a parte escrita: leitura de texto, regras gramaticais, lista de palavras, etc. Eu também fazia cópia de textos (para aprender a ortografia inglesa), brincava de jogo da memória com as palavras novas que aprendia, reescrevia as sentenças que aprendia levando em conta a gramática e coisas assim. Fiquei bom nesse negócio de ler e escrever inglês. O problema era falar e ouvir.

Lá pelos 17 anos, resolvi focar na melhora do falar e do ouvir. Para isso eu desenvolvi uma rotina de estudos diferente. Nessa altura do campeonato, eu já estava trabalhando. Logo, como eu tinha uma graninha, eu sacrificava alguns lanches na escola e usava as economias para comprar uma revista de inglês que vinha com fita cassete.

Com o tempo eu acumulei inúmeras revistas, mas não as utilizava para estudar. Eu apenas comprava a revista, lia algumas coisas, anotava outras, escutava a fita cassete e pronto. Meu foco continuava sendo: gramática, escrita, leitura e palavra isoladas. Eu não percebia melhoras na fala e muito menos no ouvir. Decidi então tentar algo completamente maluco.

A cada semana eu escolhia um texto curto da revista (por curto me refiro a algo com cerca de 250 a 350 palavras). Eu me dedicava exclusivamente a esse texto ao longo da semana. A escolha do texto acontecia no domingo à noite. Assim, na segunda-feira eu já sabia o que fazer.

O texto escolhido era copiado em uma folha de caderno para que eu focasse apenas nele. Ao copiar o texto eu saltava algumas linhas da folha do caderno para fazer anotações caso necessário. Feito isso o próximo passo era escutar o texto (eu tinha a fita cassete, claro!), pausava onde achava necessário e fazia anotações da pronúncia de palavras, expressões, sentenças completas, etc. O texto ficava cheio de anotações referentes à pronúncia (somente pronúncia). Feito isso eu escutava o texto várias e várias vezes e acompanhava a leitura mentalmente. Às vezes eu pausava e repetia o que estava sendo dito após a gravação original (eu verificava se minha pronúncia estava pelo menos próxima da original).

Eu também memorizava o texto. Isso mesmo! Eu decorava o texto inteiro e procurava recitá-lo mentalmente (o mais rápido que pudesse). Isso eu fazia quando estava dentro de um ônibus, na fila do banco, na sala de espera do médico, na sala de aula (principalmente, das aulas chatas), andando de bicicleta, caminhando na rua, tomando banho… Enfim, eu procurava ocupar todo tempo ocioso para recitar o texto mentalmente em inglês. Aqui vale dizer que após algum tempo eu comprei um walkman para ouvir o texto quando me esquecia de algo. Isso ajudava a dar uma turbinada na memória.

Essa era a minha rotina de estudo de segunda a quinta. O objetivo era ter o texto na ponta da língua. Em casa eu tirava alguns minutos (cerca de 30 minutos por dia) para ler e recitar o texto em voz alta. Eu me sentia um ator me preparando para a gravação de uma cena. Eu tinha que decorar minha fala.

Toda sexta-feira era o dia da prova oral: eu mesmo me avaliava e decidia se estava bom. Para isso eu fazia o seguinte: tocava o texto no toca-fitas (ou walkman) e dizia tudo em voz alta. Detalhe: eu procurava repetir o texto ao mesmo tempo em que o pessoal da fita falava. Ou seja, eu fazia uma repetição simultânea. Isso me ajudava a verificar minha pronúncia, entonação, ritmo, velocidade, etc. Eu não sabia, mas isso estava me ajudando a ficar fluente em inglês.

Se eu conseguisse repetir simultaneamente o texto, eu me considerava apto para o próximo nível. Ou seja, escolhia outro texto para a semana seguinte. Do contrário, eu repetia o processo até me dar por satisfeito. Devo acrescentar aqui que ao mesmo tempo em que fazia isso tudo, eu estudava a gramática da língua inglesa à parte. Isso significa que eu tirava um horário para fazer essa parte de ouvir e falar e outro horário (geralmente antes de ir dormir) para estudar gramática.

Essas memorizações de textos, repetições, anotações, etc., eram feitas semanalmente. Caso um texto ficasse bom antes do fim da semana (isso começou acontecer depois de algum tempo) eu escolhia outro e fazia tudo de novo. Assim, eu chegava a memorizar cerca de 4 a 5 textos por mês. Além de textos, eu também decorava diálogos curtos que eu tirava de alguns livros de inglês.

O último final de semana de cada mês era tirado para repetir todos os textos e diálogos estudados durante aquele mês. Se algum texto ficasse ruim, eu o estudaria novamente. Por mês eu chegava a decorar e repetir simultaneamente cerca de 4 a 5 textos. Eu aprendia expressões completas, uso das palavras, curiosidades de pronúncia, a gramática na prática e tudo mais.

Essa era minha rotina de estudo para melhorar na fala, na audição, na pronúncia, na desenvoltura da língua inglesa falada. Com o tempo eu fui investindo também em livros de pronúncia, fonética, fonologia, entonação, dicionários, gramáticas, etc. Cerca de R$30,00 a R$80,00 por mês eram investidos na compra de pelo menos um livro. Eu não deixava de me pertir para isso. Eu ia para festas da escola, danceterias, bares com os amigos, acampamentos, etc. Enfim, eu tinha uma vida social como qualquer jovem normal.

Posso dizer que a coroação desse jeito “maluco” de estudar inglês veio em 1998 (aos 22 anos de idade) quando arrisquei fazer meu primeiro teste de proficiência internacional: o FCE. Fiz com muito receio. Tinha medo de reprovar. Eu já dava aulas de inglês nesse tempo, mas mesmo assim não me sentia preparado para um exame internacional. Fiz a tal prova e passei! Isso me animou a fazer o CAE em 1999 e depois – em 2002 – o famoso CPE, considerado o exame de proficiência mais difícil do mundo. Passei em todos!

O melhor de tudo foi ouvir o examinador do teste oral do CPE – um inglês muito simpático – perguntando em que parte do norte da Inglaterra eu havia morado, pois meu sotaque britânico era característico daquela região. Aqui vale acrescentar que nessa minha técnica de estudo, me dediquei ao aprendizado dos dois sotaques mais conhecidos do mundo: o britânico e o americano. Ou seja, eu aprendi a falar de um jeito ou de outro e nas provas de Cambridge eu usei o sotaque britânico para impressionar os examinadores.

Para encerrar tenho de dizer que hoje, aos 35 anos de idade, eu continuo aprendendo inglês. Claro que hoje me dedico a aprender coisas relacionadas ao ensino da língua inglesa, linguística, aquisição lexical, métodos e abordagens, chunks of language, etc. Atualmente, não dou aulas em escolas e nem aulas particulares. Meu trabalho agora é dar palestras em faculdades, dar cursos e treinamentos para professores de inglês de escolas interessadas, palestras para estudantes de várias áreas… Também pesquiso muito sobre os temas que amo. Escrevo meus livros (já tenho três publicados e ano que vem terei mais outros) e escrevo as dicas aqui no Inglês na Ponta da Língua. Ou seja, atualmente procuro ajudar outras pessoas a encontrar o caminho do desenvolvimento da fluência e do ensino a alunos.

Atingi o meu objetivo e procuro ajudar as pessoas em relação a aprender inglês. Sei que muita gente é capaz de aprender só, mas quem tem condições (e precisa de orientação) pode entrar em uma escola de idiomas e aproveitar o que ela oferece. Não desmereço as escolas como muita gente pensa. Só acredito que o aluno deve fazer a sua parte e não esperar por milagres.

Enfim, essa é parte da minha história de aprendizado! Espero que a dica sirva de ajuda para você também aprender mais e mais sempre. E acreditem! Há ainda muitas outras histórias a serem contadas, mas vamos deixá-las para outro momento. Take care!

54 Comentários

  1. Certa vez estudei com um professor de Inglês, em uma escola muito conhecida, que aprendeu a falar inglês ouvindo Rock'n roll e criando suas próprias letras. Fico impressionada quando me descubro que alguém aprendeu sozinho. O meu caso não foi muito diferente. Fiz o primeiro módulo na época em que estava na faculdade, mas por motivos financeiros não tive condições de dar continuidade ao meu curso. Uma amiga me deu umas apostilas em branco de um curso de Inglês. Foi aí que dei continuidade aos meus estudos. Estudava no ônibus, no horário de almoço e ficava repetindo aquele vocabulário e frases. Deus me deu condições de voltar a estudar e entrei no intermediário II. Sou professora de Inglês há 5 anos e sempre que necessário eu conto a minha história para os meus alunos. Parabéns pela história!!! Curti!!!

  2. Que coisa Denilso, sua história se confunde muito com a minha. Comecei a aprender inglês por causa de um jogo de video-game (Star Fox 64), onde as vozes dos personagens eram dubladas. Fiquei tão curioso em saber o que eles falavam que eu tentava decorar as falas deles de fase por fase. Eu não tinha video-game, então tinha que ir jogar na locadora. Os donos viviam me perguntando porque eu sempre jogava o mesmo jogo todos os dias, e meus pais diziam que se eu continuasse preocupado só com jogos eu reprovaria a escola. Mas eu somei a diversão com a dedicação de aprender inglês. Cheguei a jogar este jogo mais de 200 vezes só pra memorizar as falas deles, ir ao dicionário e traduzir, para saber do que se tratava. Sem perceber eu estava aprendendo inglês… esse foi basicamente meu começo também. Ingressei numa escola de inglês, mas em 3 meses eu saí, porque achei o processo de aprendizagem monótono e demorado, sempre me dediquei para estudar inglês por conta própria, e sempre com meus alunos desmistifico a ideia de que é preciso ir para o exterior para se aprender uma língua estrangeira. Você está aqui como mais um grande exemplo. Meus parabéns!

  3. Parabéns! Mto inspiradora sua historia.. Eu estou em busca disso, talvez com metade da sua dedicação, mas tb já vi mtos progressos, sozinha!Obrigada!Ana Mezadri!

  4. Olá, meu nome é Luan, tenho 21 anos e achei muito interessante a sua história. Eu estudei em uma escola por 2 anos, mas agora por condições financeiras eu terei que sair, mas isso não significa que eu irei parar de estudar, pois como eu já percebi e você disse "o aluno deve fazer sua parte e não esperar por um milagre", eu tenho livros do meu ensino médio que me ajudaram muito, o fato de eu gostar de rock & roll e heavy metal só me ajuda. Para quem não tem condições assim como eu, mas tem internet.. o Skype pode servir como uma interessante ferramenta para os estudos, eu ganhei uma boa velocidade na fala depois que comecei a praticar por lá… mas é isso aí.. gostei da sua história e sigo suas dicas no facebook.Até mais.

  5. Denilso, é muito bom ouvir histórias como a sua. Isso de morar em um país de língua inglesa ajuda muito é verdade, mas se você conseguiu aprender sozinho, nós também conseguiremos. Torcendo por você, espero que você conheça vários países de língua inglesa, mas que seja só pra passer.Sucesso pra ti.

  6. puxa quando vejo essas histórias de pessoas que consigaram aprenderer inglês sózinho fico muito animado,pois estou tentando aprender inglês sózinho e vendo a história do denilso vejo que estou mais ou menos no caminho certo, e graças a deus tenho muito tempo para aprender só tenho 13 anos sorte para mim. see you

  7. Nossa, Parabéns. Sua perseverança e dedicação é para receber aplausos de pé!Como disse a Ana Mezadri, muito inspiradora sua história. Agradeço pelo altruísmo.;)

  8. uma súper história que com ajuda dessa mesma história irá mudar a história de muita gente! Parabéns Denilson!

  9. Wow, that´s really cool! This is the most amazing story I´ve ever read.Dalvan Sousa.

  10. Eu compartilho da mesma opinião do Luan. Sou fã de Heavy Metal desde 11 anos de idade e ajuda muito qualquer iniciante acompanhar letras de músicas; sou tão apaixonado por inglês que formei-me em Letras Port/Inglês; mas, acredito que a Faculdade não prepara-nos para essa importante parte do aprendizado que é a conversação. Sigo estudando, pois, penso que ainda não aprendi nada. Valeu pelas dicas nesse texto, Denilso.

  11. Meu primeiro contato com o inglês foi o básicão. Chalk, table, dog, cow. Ganhei um dicionário em inglês de meu pai que tinha os símbolos fonéticos, infelizmente não o tenho mais, mas foi esse dicionário no qual aprendi um centena de palavras. Com a ajuda do rock pop dos anos 80 e 90 e de bandas como simple minds eu aprendi a pronúncia de várias palavras. Em 1988 eu começei a compra a revista TIME e tentava traduzir, mas com uma certa dificuldade. Com algumas dicas de pessoas mais experientes eu começei a entender o código do falante anglo saxão e dai graças a Deus falo inglês e leio.

  12. Denilso,Sempre gostei do seu blog e agora depois de conhecer um pouco da sua historia confesso que fiquei mais inspirado a estudar inglês. Pode ter certeza que voce esta fazendo um ótimo trabalho. Tem ajudado muita gente.Abraços,

  13. Pois é, quanto tempo levou tudo isso?? em média?E tem gente que acha que esquentar banco de escola de ingles vai faze-la aprender alguma coisa. Tem muito aluno meu que transfere a responsabilidade do aprendizado pra mim (teacher) enquanto eles nao querem quebrar a cabeça pra pensar. Nao praticam, nao fazem o que é pedido (ou fazem o minimo), nao ampliam o contato com o idioma, e querem que o professor "obre milagre" e os faça aprender. Caso o prof falhe nessa missao (impossivel), o prof é que é ruim, nao o aluno.É dose…

  14. Hey guys, Well here I am to let you all know that I read your words and I really appreciate them. Thank you so much for spending some time and expressing something here.I'm quite sure that this 'short' piece of information will help lots of people.Também espero que muitos estudantes de inglês percebam que quem faz a maior diferença é o próprio aluno. O tempo é o de menos, afinal comecei a estudar com 12 anos e hoje tenho 35 continuo estudando e aprendendo e buscando melhorar cada vez mais e mais. Portanto, são aí 23 anos me envolvendo com a língua e aprendendo um pouco mais a cada dia. A lição é: o tempo não para e nunca aprendemos tudo.Enfim, once again, muito obrigado pelas palavras de vocês e vamos que vamos.=]

  15. Não fui tão disciplinada quanto você, Denilso, mas, após ter começado com o basicão na escola, eu comprava revistas com letras de música e ficava esperando a música tocar na estação de rádio para eu poder cantar junto, já que na época não havia nada como o youtube. Minha professora de inglês da 8a. série ensaiou uma música com os alunos o ano inteiro – "To Sir With Love" – e isso aumentou a minha vontade de entender o que as músicas diziam. Depois que ganhei um LP do Elvis, então, fiquei fã dele e das músicas dele e cantava todas as canções do disco. Lia livros em inglês e ia anotando as palavras que não conhecia e traduzindo. Isso foi o começo. Hoje sou "teacher" e, mesmo ensinando, continuo aprendendo e a gostar de ler e ouvir em inglês.

  16. Nossa! Sua história é super legal mesmo! Parabéns por todo o seu esforço e dedicação. Obter fluência não é algo tão fácil, sem tirar um tempo para estudar e fazer com que valha a pena 🙂 Eu fiz inglês por 5 anos numa escola de idiomas, aperfeiçoei a gramática e leitura, mas a fala preciso melhorar ainda. Na verdade sou tímida para falar inglês ou então fico receiosa de cometer erros… mas como dizem é errando que se aprende 🙂 Aprender um idioma é muito bacana :)Mais uma vez, parabéns pelo post e por compartilhar toda sua história de como se tornou fluente.AbçsMônica

  17. Denilso, meu querido *—* Que história mais linda!Faz uns quatro que decidi aprender inglês – Na verdade, depois de aprender algumas coisas assistindo seriados =P – E me identifiquei com você e muitas coisas lendo o texto!Você é meu ídolo!o/Sorte!- Luiz Felipe Matos

  18. Denilso,Sua história de vida é inspiradora. Você merece todo sucesso que conquistou. Tenho certeza que a vida reserva muitas outras vitórias para você.Parabéns!

  19. A história do Prof. Denilso é digna de ser elogiada. Nos professores de Inglês, ao longo de uma vida de ensino as vezes nos deparamos com pessoas que apenas dão desculpas por não conseguirem alcançar seus objetivos: "não tenho tempo", "não tenho material", "não posso pagar uma escola".Essas pessoas se esquecem apenas que quando você fica bom em dar desculpas, você geralmente não consegue ser bom em mais nada…Então novamente fica o elogio ao Professor pelo esforço e dedicação, e posteriormente a vontade de ajudar aos outros. Em alguns foruns o que se vê é uma "rinha" entre professores, que estupidamente tentam mostrar quem sabe mais (Como se saber um punhado de regras gramaticais demonstrasse inteligência). O professor Denilso está um nivel acima disso tudo!Keep it up Dennie

  20. Denilso acabei de ler seu texto explicando como aprendeu a ser fluente em ingles.E confesso que oque mais me chamou atençao nao foi as formas que voce usou para aprender mas o jeito que voce escreve sobre isso, e sobre a sua dedicaçao com o blog.Acho que oque quero dizer é que da p/ perceber o seu amor pelo idioma e pelo ensino do idioma.Vejo amor nas coisas que vc escreve, no jeito que vc escreve, Parabens por toda esta dedicaçao com seus alunos aqui no blog.Um grande abraço e continue sempre assim com esse jeito de ser.:)

  21. Gostei muito da sua história Denilso. É muito motivadora para todos nós que estamos aprendendo inglês por conta própria. Eu comecei a estudar aos 14. Hoje tenho 18. Já passei por uma escola de inglês mas por falta de dinheiro parei de estudar lá. Hoje estudo por conta própria. Eu amo muito a língua inglesa e isso me dá muitas forças para não desistir.Sonho em ir pra fora para aperfeiçoar meu inglês e ter uma vivência em um país estrangeiro. Mas enquanto isso não acontece eu me viro com livros, dicionários, internet, filmes, seriados etc. Tudo que me faz ficar em contato a língua inglesa é bem vindo! Parabéns pelo blog e por ser essa pessoa tão motivadora que você é!Feliz 2012!

  22. Muito bacana professor, eu acredito que senhor tenha ou déficit de atenção ou você seja autista(provavelmente DDA), isso explica sua capacidade de treinar mentalmente e treinar incansavelmente.. É algo que vem a calhar quando você gosta de algo, porque se torna melhor no que gosta, eu sou DDA digo por que conheço.. Bem eu morei por quase 4 anos na Inglaterra e agora estou devoluta no Brasil e bolei um novo jeito de aprendizado, quem quiser pode fazer e postar como esta indo.. Estou usando o dicionário LONGMAN que possui as palavras com traduções e frases demonstrativas. Estou riscando todas as palavras que eu conheço com caneta, após com um modo de decorar que eu sempre usei irei decorar o dicionário inteiro.. Acredito que vá levar alguns meses, ou muito mais, mas também leio alguns livros em inglês e estou sempre vendo reportagens e filmes em inglês e como tenho DDA sou capaz de conversar internamente em inglês, o que me da certa vantagem, por que eu decoro e consigo usar sem ter que falar com ninguém, oque vai ajudar a não esquecer as palavras tão facilmente… Lembrando que só decorar não vai ajudar tanto quanto conhecer a colocação das palavras e a gramatica … para quem já sabe varias palavras sugiro que comece a estudar livros de gramatica e guia de frases mais utilizadas e etc..Gostei da sua historia de vida professor.. parabéns.. feliz 2012

  23. Parabéns Denilson, por toda sua força de vontade em aprender um novo idioma e pela boa vontade de dividir ótimas dicas com os interessados, que são verdadeiras aulas, em seu blog.Obrigada.

  24. Parabéns Denilso, que Deus te abençoe e te conceda saúde para continuar esse trabalho lindo de "ajudar outras pessoas a encontrar o caminho do desenvolvimento da fluência e do ensino a alunos."Thank you very much!

  25. Meus Parabéns Denilso. Sua história facilitará o aprendizado de muitas pessoas, e principalmente a minha, pois as vezes penso que não conseguirei aprender a falar, escrever, e outras coisas em inglês. Congratulations!

  26. Nosssa! Que inspiração! Eu sou meio igual a você Denilso. Nunca fiz nenhum curso, tudo q aprendi ate hoje foi sozinha e com muita vontade tbm. Uso essas mesmas tecnicas q vc. Ja fiz um notebook, gravo minha pronuncia, anoto os chuncks (q aprendi com vc!)… E olha, pretendo chegar ao seu nivel! rs.. Tenho uma prova de concurso pra fazer daki a 2 meses, e em vez de estudar pra prova fico estudando inglês.. rsObrigada pelo incentivo!Abraços!

  27. Denilson sua história é muito do que vivo hoje! Estudo inglês há 5 anos e tenho me dedicado muito a gramática. Sei bem a gramática! Escrevo bem, mas na hora de falar eu não consigo. Estou mudando meu método de estudo e tô vendo resultado! Agora com sua história estou mais confiante que conseguirei alcançar meu objetivo. Obrigada por mim e por todos que precisam de sua ajuda. Deus te proteja sempre!

  28. Oi Denilso…Linda a sua história ,,,,e tmb a sua dedicação…muito obrigada por suas dicas…ja aprendi muito com vc…e agora vou contar a sua história tmb pros meus alunos…a sua perseverança , incentivou muitas pessoas , e o seu método vai me ajudar a melhorar a minha pronúncia…Um grande abraço e Deus te abençõe…Regina

  29. Olá Denilso, o que você disse no seu texto parece uma cópia de mim, eu sempre leio regras, dicas , escreve, traduzo, mas como você disse Ouvir e Falar é o grande problema. Hoje eu ainda consigo ouvir algumas coisas de músicas e tal, sei que melhorei um pouco mas ainda não é o bastante. Eu fico me perguntando se um dia poderei falar naturalmente inglês…

  30. WOW! Congratulations Denilson, after this dedication you had to have goods results, I studied English in the United States of America, but it is in Brazil that I'm learning a good English. Have a nice day, Vitoria

  31. Meus parabens DEnilso, pela dedicaçao e por querer ajudar outras pessoas com o sonho de querer falar ingles fluente. Confeço que minha historia começa assim como a sua.. Comecei com 13 a 14 anos e tenho estudado sozinho a gramatica. Hoje tenho 18 anos e tenho dado reforço de ingles no meu bairro, mas o que me falta é a habilidade do 'listening' e praticar mais o 'speaking', pois meu 'writing' tem sido bom.. pq so tenho aprendido Gramatica e as vezes tenho mania de copiar textos. Mas as vezes somente em ver uma frase ou palavra desconhecida, eu gravo rapido e dificilmente eu esqueço! Gostei desse metodo de aprender o 'listening' e consequentemente o 'speaking'. E se Deus quiser espero chegar la, assim como vc chegou um dia! Quero ser ousado, pois alem de fluente quero aprender as linguagens dos Guetos americanos. Abraços Denilso… e quem sabe a gente se bate numa das suas paletras?! 🙂 Parabens!!!

  32. Todos os dias passo aqui para ler sua história, um tanto inspiradora!!Parabéns!

  33. AI QUERIA TER CONHECIDO SUA HISTÓRIA E SUAS DICAS MAIS CEDO NA MINHA VIDA, SINTO QUE PERDI MUITO TEMPO PARA COMEÇAR A APRENDER…. OBRIGADA POR COMPARTILHAR SUAS HISTÓRIAS E CONHECIMENTOS PARA NOS AJUDAR!!!

  34. eu estudo inglês sozinho também há dois anos, fiz pela primeira vez um exame de proficiencia IELTS e tirei 5 em 9.. não sei se isso é ruim

  35. Que incentivo, hein, Denilson?
    Parabéns pela dedicação e pelo ótimo exemplo dado!
    És um vencedor!

  36. Isso parece um sonho. Gostaria de ser assim. Eu tenho tempo de sobra para estudar e não faço isso.

  37. Denilso, o que você acha do IELTS? Eu quero fazer esse teste de proeficiência para participar do programa do governo federal Ciência Sem Fronteiras.

      1. Obrigado!
        Mas logo depois que fiz a pergunta aqui eu pesquisei na ferramenta de busca do seu blog e encontrei esse post (o que não é a preguiça, heim?! hehe).
        Estou empenhado em participar do Ciência Sem Fronteiras e atualmente o único empecilho do governo para cumprir a meta de envio dos 100.000 jovens ao exterior (até 2014), é a questão idioma! Mas eu não pretendo perder essa oportunidade! Sempre fui apaixonado por inglês e agora é a hora de usar isso ao meu favor 😉

  38. "Quem quer, arruma um jeito, quem não quer arruma uma desculpa." Você é um verdadeiro autodidata!

  39. Denilso, sua história me comoveu. Parabéns! Vou tentar seguir seu exemplo. Meu desejo é conseguir entender e falar. Gosto muito de todo material que recebo do Inglês na Ponta da Língua. Admiro bastante seu trabalho. Obrigada. Tem valido.

  40. Como diz o ditado, “no pain, no gain”.
    Adorei a estória do seu aprendizado. Parabéns!
    Confesso que é preciso muita força de vontade e disciplina.

  41. Que história!!! É de se admirar sua força de vontade.
    Sinto na pele como é difícil ter foco pra ser realmente fluente. Tô notando que fazer revisão periódica é crucial pro aprendizado. Só consigo realmente assimilar frases, expressões, quando reescrevo, falo em voz alta ao ponto do cérebro tornar aquilo como algo natural p mim…quando percebo já estou usando como no “automático”.

  42. Olá Regiane, obrigado por seu comentário e desabafo aqui no Inglês na Ponta da Língua.

    Concordo com você em relação à atitude da tal coordenadora. Creio que ela deveria tê-la encorajado. Afinal, se você tem a vontade de ser professora e quer se preparar para isso, então você tem chances de se tornar uma grande profissional. Para isso, basta começar. Afinal, ninguém nasce sabendo tudo o que quer.

    Sobre cursos para você, há vários. Eu não sei que curso indicar. Não sei seu nível de inglês. Mas, uma coisa é certa, você deve se envolver com a língua o máximo possível para poder aprender inglês de modo natural. Se quiser, conheça o curso Aprender Inglês Lexicalmente, ele poderá ajudá-la de alguma forma.

    Take care!

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