Como Avaliar Seu Desenvolvimento?

Você que estuda inglês, sozinho ou mesmo em uma escola de idiomas, sabe que é importante saber como anda o seu desenvolvimento no aprendizado. Você estabelece seus objetivos, cria um cronograma de estudos, adquire materiais, envolve-se com a língua e tudo mais. Mas ainda assim, você também quer saber como está progredindo ou não. É sobre isso que falaremos hoje.

No livro “Inglês na Ponta da Língua: método inovador para melhorar o seu vocabulário” eu escrevo sobre auto-avaliação, algo que todo estudante, seja de inglês ou não, deve fazer periodicamente. Afinal, você é o principal responsável pelo seu aprendizado. Você deve saber se está atingindo seus objetivos ou não!

Uma das maneiras de você fazer uma avaliação é refletir sobre seus objetivos de tempos em tempos. Essa reflexão significa parar, pegar uma folha de papel, observar os objetivos estabelecidos e fazer uma espécie de check list. Ou seja, leia seus objetivos e escreva se você continua seguindo em rumo a eles e se os micro-objetivos estão sendo atingidos. Essa parada para pensar pode ser feita a cada 20 ou 30 dias. Isso ajuda você a manter o foco!

Como Avaliar Seu Desenvolvimento?

Também é interessante ter alguém com quem conversar. Essa pessoa poderá dar a opinião dela como um observador externo. Ela poderá dizer se você está dedicando tempo ao estudo de inglês e também se continua com a mesma motivação e dedicação do início. Enfim, essa pessoa é alguém que poderá fazer cobranças sinceras caso você comece a sair da rota.

Em termos de conhecimento adquirido você pode avaliar também o vocabulário, uso do inglês e gramática. Para esses casos há duas formas de avaliação: fazer provas e envolver-se com pessoas que falam a língua.

Se você estuda sozinho (ou não), saiba que há na internet inúmeros sites com avaliações ao estilo do TOEFL, TOEIC, FCE, CAE, CPE e outros exames internacionais. Em alguns sites você pode até fazer o download gratuito dessas provas. Estabeleça um período (horário) para você fazer uma prova simulada. O limite de tempo que deverá ser feito deve ser respeitado. Depois corrija você mesmo a prova e veja sua nota. Quando eu estudava inglês, não tinha acesso a sites. Minha tática era diferente: eu comprava (quando conseguia) livros com provas simuladas e as fazia. Isso me ajudava a saber como eu estava seguindo no meu aprendizado. Minha nota era dada em termos de porcentagem.

Além das provas eu também costumava, fazer atividades de gramática, expressões, phrasal verbs, vocabulário, etc. Para cada atividade eu estabelecia um limite de tempo – 15 minutos, por exemplo. Depois verificava as respostas e achava a porcentagem de acertos. Isso me ajudava muito a saber como as coisas estavam caminhando.

Para o speaking eu falava comigo mesmo ou com outras pessoas que também estudavam inglês. Eu prestava atenção nas minhas dificuldades de comunicação. Vocabulário que faltava, estruturas gramaticais mais complexas, sons de palavras e tudo mais. Uma atividade que eu fazia (e ainda faço) com certa frequência era a One-Minute Talk. Para essa atividade eu escolhia um tema – descrever meu pai e minha mãe, por exemplo – e falava sobre isso pelo tempo de um minuto. Às vezes eu pegava imagens em uma revista e me dava um minuto para falar (descrever) a imagem. Claro que isso era feito em voz alta para eu saber como estava tudo. [Leia também: Como eu me tornei fluente em inglês]

Essas coisas todas – auto-avaliação, conversas com uma pessoa, fazer provas simuladas, conversar sozinho – são formas de você saber como está progredindo nos estudos. Pode parecer estranho, mas funcionam. No geral, o que você vai perceber é que ao fazer isso você está na realidade se envolvendo com a língua inglesa de forma natural. A avaliação serve apenas para você satisfazer sua mente de que está fazendo algo. Mas, na verdade o que você está fazendo é algo natural e que deve ser feito sempre: usar o inglês que aprende sem limitações. O importante é colocar para fora aquilo que você estuda.

Esse assunto tem ainda muito o que ser dito a respeito. Por enquanto, creio que você já tenha uma ideia do que fazer. Em uma próxima oportunidade, volto para falar mais sobre cada ponto mais específico.

8 Comentários

  1. Olá Denilso, conheci seu blog a pouco tempo e estou amando, sempre gostei muito de inglês e faço curso a 4 anos. Sigo seu trabalho por aqui e pelo Facebook.
    Parabéns pelo trabalho.
    Por favor,você poderia passar endereços de sites que possuem avaliações no estilo TOEFL e TOEIC?

    Obrigada desde já!

  2. Olá Denilso,
    Gostaria de saber quais os sites que você recomendaria que tenham simulados, provas já feitas para estudar para o TOEFL?

  3. Olá Denilson, não sei se vc vai ler isso pq não sou estudante de inglês, mas sim de Japonês(por morar no Japão, não por opção).Estudei inglês para vestibular e isso bastava me até vir morar do outro lado do planeta.Utilizo seus artigos para ajudar me na empreitada por esse árduo caminho que o segundo idioma.Tenho estudado a um tempo, e de fato comparado com o início aprendi muito, mas falta muito muito muito pra chegar a um nível aceitável, não necessariamente fluente.Não sei se o problema sou eu, ou a forma que estudo.Utilizo vários livros e muito áudio pra estudar, não fico fiel a um so lugar pq por morar no país acho despedicio de material.Mas o que tenho percebido é qto mais eu estudo, ao invés de solucinar minhas dúvidas, mais dúvidas eu tenho.Exemplo estou em dúvida de como utilizo tal preposição com um verbo X, dai vou pesquiso em livros, na internet e pergunto pra professora e pessoas nativas…NO final sanei a dúvida da preposição mas no meio da explicação apareceu uma nova estrutura verbal que nunca tinha visto e outra dúvida surge.No inicio dos meus estudo parecia mais simples, dúvida X, a professora respondia ou nativo e pronto, solucionava.Mas o que vejo, embora tenha aprendido muito, qto mais estudo mais dúvidas eu crio.Conversei com a professora sobre isso.Ela na verdade ficou feliz.Na visão dela, uma aluno que tem dúvidas as tem pq está aprendendo, pesquisando.Aquele que nada pergunta ou aprende tudo ou não está aproveitando nado do que foi ensinadado.Afinal, isso tudo é uma fase do meu aprendizado ou estou no caminho errado?????

    1. Eu era assim. Depois de um tempo eu parei de questionar a língua. Hoje a único coisa que faço é imitar os nativos, sem questionar por tal verbo funciona assim, ou tal preposição…

  4. Ótima dica, Denilso. A auto-avaliação é sem dúvida um aspecto muito importante do estudo autodidata, e não apenas do inglês, mas acredito que de qualquer assunto.

  5. Acertei 80% em média nos simulados do próprio site da TOEFL, isso é bom ou ruim? Quanto preciso para ser admitido numa boa faculdade?

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