5 Mentiras Sobre o Aprendizado de Inglês :: Não Acredite Nelas
Como profissional de ensino da língua inglesa tenho de ler muito para me manter atualizado. Livros que abordam temas como o cérebro no aprendizado de inglês, métodos, abordagens, técnicas de ensino, teorias e mais um monte de coisas.
São mais de 25 anos atuando na área. Já tive contato com inúmeros estudantes e professores de inglês. Como é de se esperar já ouvi de tudo também. Inclusive mentiras (mitos) que persistem em continuar assombrando as pessoas.
São mentiras tão bem arraigadas na mente dos brasileiros que derrubá-las é uma tarefa árdua. No entanto, você leitor do Inglês na Ponta da Língua terá neste artigo a chance de repensar os seus conceitos.
Abaixo apresento 5 mentiras sobre o aprendizado de inglês que você deve questionar sempre. Se você acredita em uma delas (ou em todas elas), está mais do que na hora de deixá-las de lado e procurar aprender inglês sem medo. Vamos às tais mentiras:
- Tem que morar fora para ser fluente
- Tem que aprender gramática para se comunicar bem
- Inglês é difícil e chato
- Se aprender errado vai sempre falar errado
- Só falar inglês quando souber quase tudo
Agora siga lendo para entender cada uma delas separadamente e conhecer também uma 6ª mentira que é a pior de todas.
MENTIRA 01: Tem que morar fora para ser fluente
Conheço inúmeras pessoas que nunca moraram em um país de língua inglesa e são extremamente fluentes em inglês.
Por outro lado, conheço pessoas que moraram anos em países de língua inglesa e não são nada fluentes. No mínimo, se encaixam em um nível intermediário!
Claro que morar em um país de língua inglesa ajuda você a entender melhor a cultura do povo. Também ajuda a ver a língua sendo usada em inúmeros contextos e situações do cotidiano. Ou seja, vale muito a pena passar uma temporada em um país onde o inglês é falado.
No entanto, morar em uma país de língua inglesa não é o suficiente para você ser fluente em inglês.
Para ser realmente fluente você deve estudar, se envolver com a língua, dedicar-se a ela e muito mais. Isso você faz morando aqui mesmo no Brasil. Os recursos disponíveis hoje são inúmeros.
Portanto, cabe a você – estudante de inglês – deixar a preguiça de lado e dedicar tempo para aprender inglês. No geral, tudo é uma questão de querer aprender a língua e para aprender basta você fazer a sua parte. Para ajudar você, leia as dicas dos links abaixo:
MENTIRA 02: Tem que aprender gramática para se comunicar bem
Temos aqui uma enorme confusão. Afinal, o que é gramática?
Infelizmente, todo mundo sabe da existência de apenas uma gramática: a normativa, aquela que fala de regras e termos técnicos usados para falar sobre a língua. Nessa gramática aprende-se mecanicamente as regras de coisas como Present Perfect, Past Simple, Present Simple, Passive Voice, Reported Speech e outras.
Saber a gramática com suas suas regras e termos técnicos ajuda você a saber sobre a língua, mas não ajuda você a usar a língua naturalmente.
Se você se preocupa demais com esse tipo de conhecimento, ao tentar usar a língua naturalmente em uma conversa você pensa mais nas regras e termos técnicos do que na comunicação em si. Ou seja, preocupa-se com o fato de usar “will” ou “going to” para expressar uma ideia no futuro e no fim das contas acaba não dizendo nada.
Lembre-se: aprender regras e termos técnicos da gramática não é o requisito básico para ser fluente em inglês. Saiba mais sobre como mudar o se jeito de aprender gramática, lendo as dicas indicadas a seguir:
MENTIRA 03: Inglês é difícil e chato
Eu não acho! Difícil e complicado é o modo como as pessoas insistem aprender ou ensinar inglês no Brasil: um monte de regras e mais um monte de palavras isoladas (soltas).
Aprender inglês dessa forma arcaica é uma tormenta ao cérebro criativo. O aprendizado da língua se torna mais um teste de memória do que aprendizado de uma língua propriamente dito.
Você decora uma série de regras e palavras, muitas vezes sem nexo algum, e tenta usar a língua matematicamente. Quem tiver uma memória melhor para lembrar de tudo se sobressairá nos estudos.
Esse ensino engessado é o que torna a língua inglesa difícil, chata, cansativa, morosa. Para mudar isso, é preciso mudar o jeito como você aprende/ensina inglês. Essa mudança não é fácil, leva tempo e exige que você queira realmente mudar.
MENTIRA 04: Se você aprender a falar errado vai sempre falar errado
Essa é a mentira mais absurda que existe!
Se fosse assim, nós, falantes de língua portuguesa, estaríamos constantemente falando tudo errado ou falando do mesmo modo de quando éramos crianças.
A verdade é que quanto mais você se envolve com a língua, mais você aprende a dizer as coisas do jeito certo.
Quando eu comecei a estudar inglês, eu falava um monte de coisas erradas. Eu também pronunciava várias palavras de modo errado. No entanto, conforme eu continuava estudando, eu aprendia o certo e ia me corrigindo.
Portanto, se você se dedica a aprender a língua, você aprenderá o jeito certo de dizer as coisas e não há dúvidas de que passará a usar o certo e não o errado.
A outra verdade é que você continuará cometendo erros independentemente do seu nível (eu mesmo cometo erros até hoje), mas o legal é que temos a chance de aprender o certo e passar a usar o certo.
Tudo é uma questão de dedicação. Portanto, não se preocupe com os erros que comete; com o tempo você mesmo os corrigirá.
MENTIRA 05: Só falar inglês quando souber mais coisas
Essa mentira está mais para desculpa esfarrapada de estudante de inglês preguiçoso do que para uma mentira em si.
A pessoa cria uma teoria fantasiosa de que só participará melhor das aulas de inglês quando se sentir mais preparado para fazer uso da língua. Assim, ela se inibe de tal maneira que simplesmente parece não existir em sala de aula.
A crença dela é a de que chegará o momento em que ela sairá falando tudo pelos cotovelos como em um passe de mágica.
Se você é desses, está na hora de começar a participar mais das conversas com os colegas de classe ou mesmo grupos de estudo. Não tenha medo de falar inglês! Use o que você já sabe! Arrisque-se!
Quanto mais cedo você começar a fazer seu cérebro a usar o que aprende, melhor. Não fique esperando um raio cair em sua cabeça para começar a falar inglês milagrosamente. Simplesmente, comece a falar as coisas do modo como você já sabe. Não tenha medo de falar errado. Como você viu acima, com o tempo você se corrige.
Se faltar uma palavra ou expressão, anote em seu caderno e depois pesquise para saber como é que se diz. Fique atento ao que você deve focar cada vez mais e o que precisa melhorar. Se for para ficar esperando aprender mais coisas para só então falar, você não falará nada nunca. Afinal, quanto mais a gente aprende, mas descobrimos que temos de aprender algo.
Conclusão
Certamente há muito mais mentiras (mitos) a serem abordados. Afinal, o que mais vemos no Brasil é uma série de mentiras passadas ao longo dos tempos e que simplesmente impedem que as pessoas aprendam inglês.
Uma dessas outras mentiras (mitos) é o da idade. Já até falei sobre ele no texto “Dá para aprender inglês depois de velho?”.
Vencer esses mitos não é nada fácil. Temos de estar cientes sobre eles e assim irmos eliminando-os das mentes de estudantes e professores de inglês. O dia que isso acontecer, aprender inglês ficará ainda mais fácil e divertido.
E você!? Sabe de alguma mentira relacionada ao aprendizado de inglês? Compartilhe-a com a gente! Basta escrever na área de comentários logo abaixo. Será um prazer continuar essa conversa.
Fato, eu concordo plenamente.
Comentarei um caso que se encaixa perfeitamente na explicação do nosso amigo;
Este ano fui ao Brasil para visitar minha família, no aeroporto de Dublin conheci um casal de US, e um senhor da Irlanda mesmo, ambos indo para Londres em conexão, conversa vai e conversa vem surgiu um moça brasileira que se apresentou para mim em Português dizendo que ficaria feliz em ter um amigo durante o longo voo até GRU, Respondi tudo bem mas mantive a conversa em Inglês pois os colegas ali presente não falavam o Português, em fim a moça morando a 8 anos na Irlanda, casada e com um filho não conseguiu acompanhar nem 5 minutos de conversação com nossos amigos nativos na língua Inglesa, lembro que o Irlandês ao perceber a situação da moça e o tempo na Irlanda rapidamente comentou que era uma vergonha saber que existe pessoas assim no país dele e não saber nem o básico do idioma local, eu somente lamentei por ela, embora eu esteja estudando a pouco mais de 1 ano concordo que aprender Inglês e com dedicação.
Obrigado por seu comentário Jonatas. Gosto de ouvir/ler histórias assim para que os demais leitores possam ver que isso não é invenção minha. Claro que cada pessoa tem atitudes diferentes em relação a aprender inglês e relatos como o seu mostram que algumas realmente não aproveitam as oportunidades. 🙂 Take care, mate!
Então aqui vai mais uma Denilso. Tive uma colega na faculdade que morou por 2 anos na Florida e quando retornou ao Brasil, dizia ela, sabia muito pouco da língua. Ela se sentia iludida com a ideia de ter ido morar fora para aprender inglês. Na mesma turma, um amigo meu que tinha o hábito de ler a revista Speak Up chegava a saber expressões idiomáticas que nem a nossa professora (que hoje é intérprete) sabia.
Mais exemplos de dedicação, esforço, força de vontade, motivação e tudo mais. É o que eu digo, qualquer um é capaz, basta querer e correr atrás. 🙂
Ótima matéria!
Ao meu ver, a pior mentira, de longe é "O inglês é difícil e chato.", não aguento mais conhecer pessoas que estão começando a estudar inglês, e depois de conversar um pouco com elas, percebo que elas estão fazendo isso mais por obrigação (pelo "tenho que ter inglês"), do que pelo prazer de aprender, e isso é tão triste, porque essas pessoas transformam uma atividade tão prazerosa em um fardo; isso é, alem de diminuir a eficacia do estudo. 🙁
E o pior é que a maioria das vezes que tenho mostrar que o inglês pode ser legal, saio com papel de maluco D:
Você tem razão, Daniel. O pessoal se vê obrigado a aprender inglês por causa do mercado de trabalho, exigência acadêmica, pais obrigam, etc., e aí acham que a língua é chata, complicada, difícil. Na verdade, atitude deles é que está errada. Como fazem um curso por obrigação externa e não por motivação interna acabam jogando a culpa na língua em si. Sem contar que chegam a um curso querendo aprender tudo da noite para o dia, querem atingir os "objetivos" em um estalar de dedos. Isso acaba prejudicando a criatividade e boa vontade dos professores e até mesmo de colegas que gostam da língua e sentem-se motivados para aprender. Por isso, em minhas palestras e workshops, eu sempre digo que o bom professor não pode nunca passar a mão na cabeça dos alunos e tem ainda de ser honesto e franco. Colocar as cartas na mesa e falar para o estudante tirar a farda e pedir para sair. Do contrário, as coisas continuarão do mesmo jeito de sempre. 🙂
Gostaria de saber se a pessoa que aprende inglês mais tarde (por volta dos 18 anos pra cima) conseguirá falar sem sotaque, um inglês perfeito? claro dentro daquilo que ela conhece. um amigo meu morro no Estados Unidos oito anos, seu filho de dez anos na época fala um inglês naturalmente nativo, e o pai dele tinha uns trintas anos, e segundo este mesmo falando um inglês excelente não se compara ao do seu filho… (sem sotaque estrangeiro).
Olá Jonatan, tudo bem? Obrigado por seu comentário aqui no blog.
Sobre sua pergunta, creio que a resposta poderá ser encontrada no texto em que falo sobre a questão da idade. Tento indicado no final do texto acima. Mas, para facilitar, clique no link abaixo e dará tudo certo.
https://www.inglesnapontadalingua.com.br/2012/11/da-para-…
Take care!
Muito obrigado, Denilso!
Olá Jonatan, tudo bem? Obrigado por seu comentário aqui no blog.
Sobre sua pergunta, creio que a resposta poderá ser encontrada no texto em que falo sobre a questão da idade. Tento indicado no final do texto acima. Mas, para facilitar, clique no link abaixo e dará tudo certo.
Dá para aprender inglês depois de velho?
Take care!
Você é ótimo em suas observações. Congratulations!!!
Thanks, Suelis!
Olá meu caro, concordo em parte com o que você disse na primeira mentira. Realmente existem pessoas que aprendem sem sair do país e também aqueles que viajam e não são tão fluentes. Mas eu ainda acho que para quem está estudando a língua, morar fora é uma grande mão na roda! Defendo a ideia de que a necessidade faz o ser humano e diante de uma situação em que a língua se torna uma necessidade, creio que nosso cérebro trabalha de forma mais eficiente. Daí eu creio que a estratégia de anotar bilhetes em inglês, mudar o idioma do computador, celular, jogo, namorada vem do pensamento de aproximar a pessoa a um ambiente que ela teria naturalmente fora do país. E esses que aprendem a língua no Brasil são uns verdadeiros monstros da língua inglesa. Você pode até conhecer, mas se por em proporção verá que é um número muito pequeno em relação a massa que procura aprender a língua. E aqueles que vão e não saem craques é por que não procuram estudar a língua lá na região, procuram apenas aprenderem por adaptação.
Além do comentário, gostaria de saber sobre esses cursos 'Accent Reduction', onde encontro e se você possui algum site que possa ajudar. Grande abraço e parabéns pelo seu trabalho.
Olá Erik,
Não sei se você notou, mas ao falar da primeira mentira eu disse que "Morar em um país de língua inglesa ajuda você a captar nuances da cultura do povo. Também ajuda você a perceber a língua sendo usada em inúmeros contextos e situações do cotidiano". Portanto, concordo com você que "morar fora é uma grande mão na roda". O problema é que muita gente não sabe aproveitar a oportunidade. Você cita uma série de coisas a serem feitas que refletem bem o que eu quero dizer por "envolver-se com a língua". Esse envolvimento pode acontecer em qualquer lugar. Eu moro no Brasil e estou o tempo todo envolvido com a língua e isso me ajuda a manter e a desenvolver a minha fluência.
Acho que você ao afirmar que "esses que aprendem a língua no Brasil são uns verdadeiros monstros da língua inglesa" comete um erro muito grande. O erro da generalização. Eu conheço várias pessoas (sendo eu uma delas) que nunca saíram do país e nem ao menos sentaram em um banco de escola de idiomas e conseguem se comunicar em inglês com grande desenvoltura (uso da gramática, uso das palavras, expressões, gírias, colocações, etc., e também pronúncia). Bato aqui na tecla da dedicação. Ou seja, se a pessoa se envolve com a língua e se dedica, estabelece objetivos e alvos a serem cumpridos, ela certamente não será um "monstro da língua inglesa". Portanto, há várias coisas a serem analisadas nesse ponto.
No geral, eu não digo que não precisa ir para o exterior. Isso é algo que as pessoas acham que eu digo, sendo que eu nunca disse e nunca vou dizer. Afinal, passar uma temporada em um país de língua inglesa, com a atitude e o objetivo de aprender a língua in loco é uma grande vantagem para qualquer um. Entretanto, quem não tem condições hoje para sair do país e estudar fora não precisa se fazer de coitadinho e achar que não vai aprender tão bem quanto quem tem a oportunidade para ir. Basta a pessoa sacudir a poeira, sair da zona de conforto e fazer a diferença. Isso é totalmente possível.
Por fim, há vários materias voltados para a redução de sotaque (Accent Reduction). Um deles é o American Accent Training – http://www.americanaccent.com/ – tenho os livros, fiz o curso e achei simplesmente fantástico. Portanto, fica aí minha recomendação.
Take care!
Perdão meu caro, eu me interpretei mal. Por 'monstros do Inglês' quero falar que são pessoas com extrema facilidade de aprender a língua. O monstro é usado na ideia de que a pessoa tem uma 'espantosa' facilidade de pegar as coisas, nesse caso o inglês. Os cdf's do inglês. Não entenda como pessoas horrorosas na língua, mas sim pessoas com grande facilidade de aprendizado da língua. Em outras palavras, o que disse foi um elogio ao intelecto e não um insulto a proficiência desses afortunados. Creio que a hipótese de uns se sobressaírem a outros em capacidade é um fato e creio também que esses poucos que conseguem são justamente os sobressalentes do qual falei serem minoria perante a massa.
Acreditando na história de como você estudou o inglês e do conhecimento sobre a língua que você expõe aqui em seu blog creio realmente que você é um monstro, no bom sentido, é claro! Muito obrigado pela dica do site e parabéns pelo bom trabalho!
Erik, um outro leitor chamou minha atenção para isso e então eu reli seu comentário com outros olhos. Agora com suas palavras ficou mais claro ainda. Houve uma pequena falha na comunicação internetesca. Fico feliz em saber que você me considera um monstro no bom sentido! Estamos aqui para horrorizar mesmo! rsrsrsrs Obrigado pelo comentário e por me perdoar por ter entendido errado! 🙂 Vamos que vamos!
haha Eu entendi de primeira, pois já vi essa expressão usada em outros contextos, como por exemplo o futebol. Por exemplo, se o cara diz que fulano é um "monstro da bola" (isso é muito comum), ele quer dizer que o fulano é um exímio jogador de futebol e por aí vai.
Mas Erik, eu não me considero um "monstro da língua inglesa", sendo que também nunca saí do Brasil para aprender a falar inglês (e graças a Deus nunca segui a linha gramatical tradicional que alongaria e muito o processo). Assim como o Denilso eu me dediquei muito e continuo (nunca acaba né rsrs) me dedicando hoje ainda. A única diferença é que é lógico que eu não sou tão "monstruoso" quanto o Denilso que aprendeu inglês no tempo em que nem havia CD ainda e estudava ouvindo fitas cassetes. Também não tinha a facilidade de conversar com estrangeiros pela net como hoje. Esse é o verdadeiro "monstro da língua inglesa". Eu seria um "monstrinho" talvez kkkkk.
Brincadeiras à parte, interessante os comentários em geral. No mais, abraços! 😀
Olá Denilso! As primeiras 4 mentiras nunca passaram pela minha cabeça, mas a última é a minha pedra no sapato. O medo de errar e ter alguém rindo de mim ainda me domina. Adorei seu post! Obrigada!
É preciso vencer este medo, Caroline! Que se dane o povo rindo! Aliás, esse é outro tema que quero abordar aqui no blog: o fato de brasileiros ser muito exigente em relação a aprender uma segunda língua e ainda rir de quem se esforça para aprender. Trata-se de um comportamento que eu simplesmente abomino! 🙂
Caroline, esse medo é muito natural mas não precisa ser levado a sério. Eu, por exemplo, iniciei um curso que incluía conversação no semestre passado e no começo me sentia bem desconfortável pois, além de ser muito tímido, sabia que cometeria muitos erros no inglês, mas com o tempo me acostumei, afinal, a sala de aula é o melhor lugar de cometer os erros e todos os outros colegas meus também cometiam diversos erros.
Caroline, não te preocupa com isso. Estou num curso de inglês e eles promoveram o Immersion Day. Um dia inteiro em uma chácara somente falando em inglês, incluindo jogos e até tivemos que fazer teatro. Foram várias pessoas, de todos os níveis de aprendizado. Eu tinha somente um ano de aprendizado, mas encarei a fera. Foi muito bom e divertido. Ninguém ria de ninguém. Todo mundo se ajudava e ensinava uns aos outros. E no final do dia, no taxi, eu não lembrava das palavras em português. O importarte é tentar, se arriscar e não se intimidar.
Posso deixar aqui o meu depoimento também. Recentemente estive em uma viagem de uma semana pela Itália tendo que se virar em inglês, inclusive no curso de 4 dias que fui fazer (e o pouco de italiano que conheço aprendi por estar lá, vendo a língua nas ruas, lojas…). Concordo que nossa condição talvez limitante de não nativo cria pequenas dificuldades aqui e ali, mas totalmente contornáveis. O que ficou muito clara nessa viagem é que não há motivos para se preocupar, o principal objetivo é conseguir se comunicar, seja lá como for. Ninguém vai esperar ou cobrar que falemos corretamente uma língua que não somos nativos.
No vôo de volta pude sentir o outro lado: estava conversando com um norueguês e um alemão e na maior parte do tempo usamos o português. Pela referência que tive, digo que mesmo que tenhamos um nível intermediário de conhecimento em qualquer língua cometemos menos erros do que imaginamos e no geral são todos perfeitamente compreensíveis (tanto no sentido de perdoáveis quanto entendíveis).
Bom dia Denilso!
Há muito tempo não comento aqui (na verdade comentei há uns 2 meses atrás, mas deu um erro e o comentário não apareceu).
Bem, concordo com todas essas mentiras (mitos) e posso dizer que eu me deparo com pessoas que acreditam em todas elas a todo momento. Agora Denilso, eu acho que você escolheu de adicionar mais uma mentira nessa relação que é a de que "não se pode em hipótese nenhuma falar nada em português durante a aula de inglês, que é prejudicial e blá blá blá". Você fala um pouco sobre isso no seu terceiro livro (Gramática da Língua Inglesa). Acho que vale a pena relacionar mais esse mito aí que também é muito comum entre os estudantes e até mesmo professores da língua inglesa no Brasil.
Abs!
Boa Wallison! Já tenho uma nova lista de mentiras e mitos aqui. Essa do "não falar português" já está anotada. Aliás, deixei um comentário aqui ontem para um leitor que perguntou minha opinião sobre isso. No comentário dele indiquei os links de textos no qual já abordei esse assunto. Mas, vamos falar novamente.
Take care!
Bom dia, Denilso e colegas. Vi o comentário do Cardoso Jonatas e me lembrei de um caso semelhante: um pastor que veio para dirigir nossa igreja em inglês, na Liberdade (SP), designado para o cargo porque tinha morado 2 anos nos States. No momento de fazer o primeiro sermão, foi um desastre, teve de acabar em português mesmo, sendo traduzido por outra pessoa. Depois descobrimos que o sujeito desperdiçou uma chance de ouro, pois enquanto esteve lá, isolou-se em uma comunidade da igreja de fala portuguesa e não manteve contato com os nativos, de forma que não aprendeu nada do inglês. De novo: que desperdício de oportunidade!
Thanks Eduardo! Mais um exemplo de perda de oportunidade para nossa coleção. 🙂
Apesar de novo no aprendizado do Inglês eu me considero mais maduro e experiente quanto aos que acreditam nessas mentiras, é claro que ainda tenho muito que desenvolver, mas é fantástico quando você procura esquecer o que os outros dizem a respeito do Ensino de Inglês e foca apenas em você, como esta seu desenvolvimento na Compreensão Auditiva, Fala, Escrevendo e Lendo tento aperfeiçoar todas não ao mesmo tempo, mas sempre estou utilizando uma das habilidades para desenvolver o meu aprendizado, é duro, arduo tenho tido muitas dificuldades, mas nas últimas duas semanas comprei meu Livro Inglês na Ponta da Língua metodo inovador para melhorar seu vocabulário, do Denilso e nunca pensei que fosse progredir tão rapidamente nos meus estudos de inglês, praticamente RESPIRO INGLÊS, ouço músicas, assisto Séries, Filmes já em Inglês, Podcasts para o meu Nivel e o principal Ouvir, Ouvir, Ouvir e Ouvir tenho Trabalhado mais Enfâse na Compreensão Auditiva e tenho melhorado consequentemente na Fala e na Escrita. Devo isso Graças a Deus e os outros 50% ao Denilso de Lima. " Sometimes you have to be your own hero".
Esse é o caminho Reisson! Sua citação no final resumiu tudo: "Sometimes you have to be your own hero". Você simplesmente saiu da zona de conforto e está correndo atrás da realização de seus objetivos. Eu fico muito feliz e grato por fazer parte disso. Mas, digamos que 10% é graças a mim. O resto está com você e Deus. 🙂 Sucesso aí! Qualquer coisa, estamos por aqui!
Ah! Obrigado pelo feedback em relação ao livro. é extremamente prazeroso saber que ele ajuda muito as pessoas que querem aprender inglês de modo mais descomplicado. Obrigado e parabéns!
Take care.
Olá Denilso! O que bloqueia meu aprendizado é o medo de errar e, confesso, um pouco de preguiça.
Fora que eu tenho 2 empregos e isso me esgota fazendo com que eu "não tenha tempo" para estudar, mas estou tentando retomar ao poucos meus estudos e sempre conferindo seus valiosos posts. Thx!
Tempo a gente arruma, Bruna. Preste atenção nos momentos em que você fica ociosa sem perceber e que pode aproveitar para ouvir inglês, ler algo em inglês, fazer anotações em inglês, etc. Claro que você precisa de um tempo de 30 minutos por dia pelo menos para estudar em casa, mas muitas vezes aquele tempo em que estamos indo para o trabalho pode ser usado para fazer algo relacionado ao inglês. Eu lembro que no caminho para o trabalho, dentro de um ônibus lotado, eu fazia duas coisas dependendo da situação:
1) Se eu não ficasse perto da janela, eu observava as pessoas dentro do ônibus e tentava descrever a roupa, a fisionomia e o que mais desse para descrever da pessoa. Isso me fez melhorar o vocabulário para descrever pessoas e expressões como "I think he might be angry/happy/worried/etc". Eu usava várias expressões para formar meu pensamento.
2) Se eu ficasse perto da janela, faria a mesma coisa que o passo anterior. Mas, para treinar os números e letras do alfabeto em inglês, eu lia mentalmente as placas dos carros que via. Também lia mentalmente e em inglês os números de telefones nas lojas. Quando eu consegui ler o nome da rua eu dizia o endereço da loja em inglês, "Colombo store is on Avenue ABC, Seven Three Four Eight".
Quando me faltava uma palavra ou expressão, eu a anotava em um caderninho que estava sempre comigo e à noite, ao chegar, em casa, eu procurava saber como dizer aquilo em inglês. Na época usava um dicionário. Se eu tivesse internet naquele tempo seria muito mais fácil. Essa coisa de descrever pessoas e situações, eu fazia também em filas de banco, no supermercado (minha lista de compras era sempre em inglês), sala de espera do dentista/aftalmo/médico, etc.
No caminho para o trabalho, eu também costumava escutar as fitas cassetes da revista Speak Up em meu moderníssimo Walkman. Além de ouvir, eu repetia mentalmente as coisas que entendia o pessoal dizer na fita. Muitas vezes eu lia uma entrevista à noite, aprendia as expressões e vocabulário e no caminho de casa para o trabalho (e volta) eu ouvia as entrevistas e lembrava do que eu tinha lido na noite anterior. Imagine se eu tivesse a chance de ter tido podcasts, mp3 players, rádios online, Youtube, etc., naquele tempo. Seria fantástico.
Quando estava na igreja eu tomava notas do sermão do pastor em inglês. O que eu achava interessante eu anotava em inglês. Na escola, as informações extras que os professores passavam, eu anotava em inglês. Ao assistir a uma palestra, eu fazia as anotações em inglês. Em uma reunião com o pessoal do trabalho, minhas anotações era em inglês. No final de cada dia eu fazia algumas anotações sobre como tinha sido meu dia (isso me ajudou a aprender o Past Simple e outros tempos verbais relacionados ao passado em inglês). Isso também me ajudou a desenvolver meu writing (escrita) e minha habilidade de pensar em inglês.
Para a conversação, eu falava comigo mesmo. Criava diálogos mentalmente entre eu e um amigo imaginário. Vivenciava situações mentalmente e procurava saber como eu agiria se a situação fosse ao vivo e à cores. Se eu não soubesse algo, anotava e depois corria atrás para saber como era. Para a pronúncia, eu tentava imitar o modo como o pessoal da Speak Up falava. com o tempo comprei livros de pronúncia (investi dinheiro nisso). Estudava os livros nos finais de semana e praticava a pronúncia o máximo que eu pudesse.
Em resumo, eu tinha um cronograma e uma série de atividades que se encaixavam no meu dia a dia. Eu procurava sempre ocupar minha mente com o inglês. O tempo estava na minha frente, cabia (e coube) a mim utilizá-lo da melhor maneira possível.
Você deve estar pensando que eu era o maior CDF da parada e o cara mais chato da turma, não é? Eu trabalhava e participava das festas do trabalho, eu jogava bola, andava de bicicleta, ia para as festas da escola (e depois da faculdade também), tinha namorada (ou namoradas – rsrsrsrs), ajudava minha mãe a limpar a casa e cuidar da minha irmã, tinha minhas responsabilidades da igreja, estudava as matérias da escola, assistia a programa de TV com a família. Enfim, eu tinha uma vida normal como qualquer pessoa, mas dentro dessa vida normal eu fazia com que minha cabeça usasse o inglês o tempo todo.
Chega, né? Escrevi mais do que eu pretendia, mas está dado o recado.
🙂
Nossa! Incrível! Adorei as dicas. Passarei a fazer isso.
Vc poderia postar isso que escreveu pra mim para outros leitores poderem apreciar também.
Aqui no escritório apenas eu e meu chefe sabemos inglês, então eu atendo as ligações internacionais e passo pra ele. Queria estabelecer uma comunicação melhor com nossos clientes estrangeiros, mas ainda sinto um pouco de vergonha e não tenho autonomia pra isso. Espero que em breve me promovam e, quem sabe, eu posso até atendê-los na ausência do meu chefe.
Fico muito agradecida pela atenção. Sabe que sou sua fã e desejo muito sucesso sempre!
Bjs
Thanks Bruna! Sucesso aí para você também! 🙂
Obrigada 🙂
Olá Denilso, obrigada por seus posts sempre muito bons. Eu realmente tenho esse defeito de achar que nunca estarei preparada o suficiente para participar de uma conversação. Fico sempre esperando saber mais, rsrsrs. O resultado é que eu consigo ler e escrever bastante coisas (inclusive uso a sua idéia do caderninho de anotações) mas na hora de falar eu fico travada. Outro defeito que eu ainda não consegui me livrar é a associação que sempre faço de inglês e português. Tudo que eu vou falar, primeiro eu penso em português, sem seguida tento traduzir para o inglês e só depois eu falo. É muito ruim, sabia!? Meu sonho é chegar logo na fase da Capacidade inconsciente.
Obrigada e parabéns pelo excelente trabalho!
Thanks Daniela!
E por favor, me mande o link desse livro que o Reisson falou?! Eu estou saindo de férias, e quero levar livros e áudios para estudar nesse tempo.
Obrigada mais uma vez.
O link para o livro é este:
http://www.submarino.com.br/produto/234737/livro-…
Take care!
O link para o livro é este:
Inglês na Ponta da Língua: método inovador para melhorar o seu vocabulário
Take care!
Não me pareceu que o Erik usou a expressão "monstros da língua inglesa" de forma pejorativa; ao contrário, acho que ele elogiava os que conseguem aprender sem sair do Brasil, assim como você Denilso. Mas posso estar enganado. No mais, quero dizer que se para aprender um idioma diferente teríamos todos que morar num pais estrangeiro, então teríamos que fechar todas as escolas de línguas (embora muitas mereçam isto!). Hugs.
Olá Eduardo,
Realmente! Relendo agora o comentário dele eu percebo que pode ser interpretado de modo diferente. Acho que ontem eu estava meio amargo e acabei confundindo as coisas. Enfim, agora já foi! Gostei do seu comentário. Principalmente, do final dele! Concordo plenamente com o fato de que muitas mereçam mesmo ser fechadas. LOL
Take care!
E muito confortante saber que podemos contar com o apoio de bons mestres que sabem o que estao fazendo
Olá, Denilso. Tudo bem?
Sou profissional da área há mais de 20 anos (instrutor, tradutor e intérprete) e é com base nessa "quilometragem" que assino embaixo, cara. Infelizmente esses mitos que você citou e vários outros acabam acrescentando pesos mortos a um processo que, em si, já não acontece por mágica e requer disposição e dedicação: a aquisição de uma língua estrangeira.
Parabéns pelo excelente trabalho! Abraços!
Valeu Fausto! Seu comentário e sua "quilometragem" só agregam mais valor ao que eu disse acima! Tem gente que acha que eu implico demais com coisas miúdas. Mas, são essas coisas miúdas que fazem uma ENORME diferença! 🙂 Take care! E vamos que vamos!
Adorei, eu acreditava que quando aprendíamos uma palavra errada era difícil corrigir, é porque conheço pessoas que aprenderam a pronuncia do verbo prefer (prefér) e continuam falando até hoje, mesmo sabendo que está errado.
Alguns casos, Dirlene, merecem um estudo mais aprofundado. Afinal, por que é que algumas pessoas sabem que falam algo errado e não começam a se corrigir para falar o certo? Tem uma teoria linguística sobre isso. Mas, eu não acredito muito nela não. Prefiro acreditar na teoria da preguiça da pessoa! rsrsrsrs Vai saber!
Me ajudou bastante!
Você tem ideias muito parecidas com o a do Steve Kaufmman. Ele é um hiper-poliglota e talz. E ele tem um método que funcionou muito bem cmg. Ler e ouvir todos os dias só para depois falar. Hoje eu sou capaz de acompanhar videos em ingles no you tube sem legenda. Em poucos meses. E eu vou melhorando a cada dia meu vocabulário e gramática sem precisar focar
O amigo ali de cima Walisson Leandro mencionou uma outra mentira muito difundida sobre o aprendizado de inglês: "não se pode falar português na aula de inglês". Concordo plenamente que isso é uma mentira assombrosa e que só atrapalha o aprendizado.
Já vi casos de escolas de idiomas que se gabam usando esse argumento para vender cursos para pais de alunos, que ingenuamente acreditam que realmente seja importante não falar português. Não, não ajuda; pelo contrário, quando os alunos não podem falar português na aula de inglês, tendem a se sentir ainda mais inseguros ao falar e tem muito mais medo de errar, já que se sentem pressionados a falar só inglês e o "inglês correto". Fora que o professor fica parecendo um palhaço lá na frente fazendo um monte de mímicas para tentar explicar vocabulário ou gramática – NEEDLESS EFFORT.
Como o Denilso muito bem explica no seu livro 'Gramática de Uso da Língua Inglesa' (p. 25-28),
"O professor deve falar inglês de modo qualitativo, para que os alunos se acostumem cada vez mais com a língua. Quando necessário for, o português poderá ser usado para esclarecer mais rapidamente pontos que causam dificuldades e problemas aos alunos".
E algumas pessoas e escolas de idiomas continuam nadando contra a corrente. Fazer o que!!
Abraços
Vixe …acho que me encaixo em todas ahahah vivo 6 meses em Los Angeles 2 em salvador, Eu e Denilso temos amigos em comum, Denilso eh que nao sabe. A professora Julia da influx de salvador conheco desde menina. Ok, minha filha fala fluentemente parece ate que nao eh brasileira e meu neto so fala ingles. Amo loucamente o meu neto dai resolvi fazer cursos de ingles.Fiz um en Los Angeles que era permanentemente proibibido falar outra lingua que nao fosse ingles, no curso 99% era chines so eu brasileira. Ao mesmo tempo acompanho o Denilso e quando estava no Brasil fazia influx e faco Englishtown…mas ainda nao falo fluentemente so com meu neto e sinto dificuldades para ouvir…Sao 5 anos que vivo assim agora tenho amigas em Miami que vivem la ha 20 e poucos anos e nao falam nenhuma palavra com filhos adultos americanos mesmo assim, nao falam nadica de nada. boa sorte a todos e Feliz Natal e um Ano Novo maravilhoso se Deus assim permitir.
Thanks Fatima! Então realmente temos uma amiga em comum. A Júlia é um arraso! 🙂 Sucesso aí nos States e Keep Learning. 🙂
Meu maior problema é ficar pensando nas regras enquanto falo pra não errar e acabo falando pouco. Adorei as dicas. Beijos.
gostei muito do post, gosto muito de estudar inglês e apesar de nunca ter frequentado curso de idioma até o começo desse ano, eu consigo me comunicar com pessoas que falam inglês…
Adorei as dicas!!! Você tem o dom de nos motivar a querer aprender sempre mais, pois tudo o que diz vc tbm já vivenciou. Parabéns e obrigada!!!
Excelente artigo! Sou uma admiradora do seu trabalho! Como você, sou curiosa, dedicada e também nunca fui a país algum…me dedico mesmooooooo!!! Os alunos ficam espantados em saber que nunca sai do Brasil!!! E isso eu faço questão de dizer, pois se eu consigo falar, porque não conseguiriam também??? Tem que ser curioso(a), pesquisar, dedicar-se! Ler! Obrigada por compartilhar seu conhecimento! Você é demais!!!!!!!!!!!!!!
Isso mesmo, Carol! Temos de mostrar às pessoas que com muita dedicação, curiosidade e esforço. Infelizmente, as pessoas usam essas habilidades para outras coisas. 🙂
Denilso, eu dou aula de inglês pra crianças e adolescentes, tem algum livro ou dicas que possa me indicar de como trabalhar com cada turma… já fiz de tudo com eles, mas ainda vejo que eles ainda tem muito medo da língua, as crianças menos que os adolescentes. Com os adolescente que fazem curso a mais tempo vou leva-los pro centro de informações turísticas pra ver como eles se saem, será uma boa ideia? obrigada pelas dicas…vc realmente é demais!
Muito bom, gostei das dicas
Valei Danilso!
Meu maior problema é misturar inglês britânico com americano. Ora falo o americano, ora falo o britânico. Eu me atrapalho porque quando falo eu penso que as pessoas podem pensar que minha pronúncia tá errada dependo do modo que elas falam inglês. Uma vez meu vizinho fluente em inglês americano, ele morou lá durante cinco anos, disse que preciso melhorar a pronúncia porque ela tá muito “britânica”. Aí ele me confundiu todo.
meus alunos morrem de medo de fazer os exercícios de pronúncia, vou repassar essas dicas pra eles e ver se eles participam mais. obrigada! eu sempre dou o link das postagens do blog e sempre gostam!!!!!