A Proficiência em Inglês do Brasileiro
A escola e agência de intercâmbios Education First, conhecida como EF, criou recentemente o EPI (English Proficiency Index – Índice de Proficiência em Inglês). De acordo com a própria EF, esse indíce foi criado “como uma avaliação padrão da proficiência em inglês entre adultos, que possibilita a comparação entre países“. Ou seja, essa ferramenta de avaliação testa a proficiência em língua inglesa de jovens e adultos ao redor do mundo e, do resultado é feito um ranking dos países melhores e piores colocados.
Inicialmente foram testados estudantes de inglês de 44 países. Nosso querido Brasil não poderia ficar de fora. Afinal, temos redes de escolas de idiomas em praticamente todos os cantos desse país. Além disso, o Brasil sediará eventos esportivos de grande porte (copa do mundo e olimpíadas). Sem contar ainda que o Brasil é um país que aspira ser líder mundial em alguma coisa e ocupar posições de destaque na ONU. Ah sim! Não posso esquecer de dizer que o Brasil é celeiro de inúmeras multinacionais. Como vocês podem ver o Brasil realmente não poderia ficar de fora desse estudo.
O interessante é que mesmo com tudo isso, o Brasil amarga a 31ª posição. Ou seja, a proficiência em inglês dos estudantes brasileiros está classificada como Proficência Baixa. A coisa está feia! Algo de muito errado está acontecendo por aqui.
Já que nosso forte não é resolver problemas, o jeito é achar culpados por esse péssimo desempenho do Brasil no índice. Para facilitar listo abaixo 4 possíveis culpados:
- Escolas de idiomas meramente marqueteiras que se preocupam mais em vender livros do que ensinar inglês de verdade;
- Governo brasileiro que não tem uma política pública para o ensino de língua inglesa nas escolas e faculdades;
- Estudantes brasileiros que decidem aprender inglês na última hora e ainda assim levam tudo na brincadeira achando que aprender inglês é algo que acontece por osmose; e,
- Falsos professores que acham que o simples fato de falarem inglês já é o bastante para ensinarem inglês.
- Por que será que temos tantas escolas de inglês no Brasil e ainda assim nossa classificação é baixa? As escolas não se preocupam com a reputação e prestígio que podem ter diante do público se ensinarem inglês com qualidade?
- Por que será que o governo brasileiro deseja tanto no cenário mundial e não faz nada para que o povo aprenda a língua do mundo? Como podemos sediar eventos esportivos internacionais, desejar posições de destaque no mundo e ainda assim não estarmos de bem com a língua do mundo?
- Por que será que os estudantes brasileiros, em sua maioria, acham que o simples fato de irem para duas ou três horas de aulas semanais os tornará proficientes em inglês? E por que será que eles ainda acham que um simples cursinho de inglês os deixará proficientes (fluentes) em inglês?
- Por que será que nossos professores não recebem melhores qualificações, aperfeiçoamentos e encarem a profissão como profissão e não apenas bico? Enfim, por que será que ninguém se manifesta sobre isso? A maioria dos professores de inglês mal sabem sobre as associações (Braz-TESOL, APLIESP, APIRS, APLIEPAR, APIES, APLIETO, etc) que se preocupam com a qualificação de seus associados ou professores não associados. Enfim, por que será?
Realmente é algo muito sério e que é mais um item para a lista da reputação negativa do Brasil.Na minha opinião, nas suas perguntas/questionamentos, vc já mesmo responde de quem é a culpa. Infelizmente.Bom post Denilso, obrigada.
Mano Denilso, "wasekele?". Gostava, antes de mais, de parabenizá-lo pela forma como tem vindo a acompanhar os passos ELT. Dá para notar que deixas nada passar despercebido. That's great.Relativamente ao "post" em questão, permita-me a ousadia de fazer a seguinte reflexão – adiantando desde já que sou a favor do "vosso" interesse em que o Brazil seja bem visto pelo mundo em todos os aspectos atinentes ao desenvolvimento:1- No Ranking publicado, com 44 países "avaliados", o Brasil ocupa a 31ª posição… tendo abaixo de si 14 países.2- Das cinco categorias de proficiência alistadas o Brasil ocupa a penúltima posição da quarta categoria (Proficiência Baixa). Digno de realce é ainda o facto de que, dos 44 avaliados, apenas nove países estão nas duas categorias tidas como as mais elevadas, a saber "Proficiência Muito Alta e Proficiência Alta" sendo que cinco países estão na primeira categoria e quatro na segunda.3- Muitos dos nove países melhor qualificados têm como língua oficial alguma de origem Germânica ou Indo- Europeia, o que, por si só propicia uma certa facilidade no aprendizado do Inglês, dado o "parentesco".4- Na clssificação geral o Brasil está apenas uma psição abaixo da Índia. "Gentlemen", na Índa o Inglês é uma língua OFICIAL, mas, olhem para a claissificação que tem!!! CONCLUSÂO:Dito tudo isso, diga-me: SERÁ QUE A CLASSIFICAÇÃO DO BRASIL É TÃO MÁ ASSIM!!!???? Olha que há países que nem sequer aparecem na lista – um dos quais é o meu País: ANGOLA. (Que pena… hahahahah.) But anyway!!!! Think about it.By the way… "Wasekele?" means "How are you?". É na língua nacional "kimbundu" de Angola.That's all. (By: Isaac Williams)
Será que pode ser porque até mesmo escolas "famosas" e "respeitadas" em ELT contratam professores sem qualificação e promovem à coordenação "profissionais" com formação em outras áreas? Na sua opinião: DENTISTA PODE SER COORDENADOR PEDAGÓGICO??? Será suficiente ser "animado" para manter a qualidade de ensino? Para mim, um guia de turismo precisa ser "alegre e legalzinho". Um professor DE VERDADE deve obrigatoriamente ser QUALIFICADO.
Somente esse teste não pode ser levado em questão, embora seja retratando do país deve-se lembrar de pessoas, como eu, fizeram intercambio A pro eficiência das escolas realmente está baixa, conheço muita gente da minha cidade que terminou um curso de inglês ditando como avançado o diploma e quando tenta falar com a mesma perceptível os erros na fala especialmente nos sons com th(think,nothing…).Entretanto, para quem faz um intercâmbio volta com um inglês muito bom e esses também poderiam entrar nessa média já que estamos falando de pro-eficiência no Brasil e não somente nas escolas.Tenho certeza que alguns países como o Brasil e Turquia subiriam muito esse ranking caso fosse testado com alunos que aprenderam fora do país
Sim, acredito que a maioria das escolas estão mais preocupadas com o lucro do que com a Educação. Métodos ineficazes, até as faculdades contribuíam para isso. A linguística de corpus está ai para todos, podendo fazer com que aprendamos ou ensinemos o inglês realmente usado.Foco excessivo na gramática, não no uso do inglês.E pra mim uma forma de política do Brasil muito antiga, vamos enganá-los com uma educação parca, eles fingem que aprendem e nós fingimos que providenciamos uma educação no Brasil.Sabio foi um político que queria que todos os políticos fossem obrigados a colocar seus filhos em escola pública, mas vocês acham que eles aceitaram? Não.Não lembro o nome do político.Valeu Denilso, boa questão para discutirmos!
Tive oportunidade de trabalhar (e praticar inglês) com um sueco. Como a Suécia sempre foi uma nação voltada para o comércio exterior, questão de sobrevivência para o país, o ensino de um idioma estrangeiro é levado muito a sério. Antes da WWII era o alemão. Após este evento, o inglês. Segundo um amigo meu que estagiou na Electrolux lá, até cachorro fala inglês. Uma das ações bem sucedidas é que eles incentivam crianças e jovens falantes nativos do inglês a estudarem em escolas suecas. Assim, as crianças suecas já fazem um intercâmbio cultural, aprendendo o inglês sem gramática, vivenciando o segundo idioma.E aqui? Qual é o nosso propósito enquanto nação? Queremos exportar mais, todavia olhamos sempre para o "mercado interno". Sequer fizemos intercâmbio com nossos vizinhos. Então, para que aprender línguas num cenário equivocado e contraditório como este? Você coloca muito bem quando escreve "governo" em vez de "Estado". Governo deseja destaque no cenário mundial. Mas "governo" deseja qualquer coisa, pois seu interesse é exclusivamente "político". Falta-nos um projeto de "Estado", blindado dos interesses e devaneios temporários de governos. Falta-nos um estadista.Infelizmente, até o ensino de idiomas sofre com a falta de visão estratégica para o país. Neste país sem rumo definido, sobram empresários espertos, ganhando dinheiro, vendendo ilusões, afinal, retorno rápido, alto e garantido, com baixíssimo investimento. It's all marketing!
Denilso, Esse resultado é preocupante, ainda mais se lembrarmos que teremos aqui no Brasil uma Copa do Mundo e uma Olimpíada nos próximos anos.Concordo com você que tanto o poder público como as instituições de ensino, os professores e os próprios estudantes têm cada um sua parcela de responsabilidade quanto a esta situação.
Boa parcela da população n tem condiçōes de bancar um curso de inglês. E muitos q têm, às vezes só o fazem por exigência do mercado. É um assunto bem complexo (creio q saiba melhor q nós isso). Acredito q no caso do Brasil, com toda sua desigualdade sócio-econômica e o comodismo ( por parte de alunos ) e malandragem ( por parte de escolas ), vai demorar muito para melhorar essa colocação no ranking. Vamos ver se o fato de sediarmos esses eventos internacionais ajude no fator motivação.
Denilso sei que você está ligado direta ou indiretamente a rede Influx então eu é que pergunto:Por que será que nossos professores não recebem melhores qualificações, aperfeiçoamentos e encarem a profissão como profissão e não apenas bico?Foi me oferecido o cargo de prodessor de inglês na Influx para ganhar R$ 13,50 a hora / aula, será que isso condiz com a valorização dos professores que você tanto defende? e-mail: lucaseduardoguitar@hotmail.com
Olá Lucas, obrigado por seu comentário e pergunta. Permita-me apenas esclarecer algumas coisas.Eu presto serviços como consultor pedagógico à Rede inFlux. Nessa prestação de serviços dou treinamentos a professores e coordenadores, dou pitacos na criação de novos materiais, dou palestras para franqueados, visito as unidades quando os franqueados pedem (coisa que faço para outras escolas também), dou ideias sobre o perfil pedagógico a ser seguido pela rede. Ou seja, não faço parte da administração da rede inFlux e nem sei quanto um franqueado das 75 unidades inFlux pagam aos seus professores.O que sei é que a maioria paga de acordo com o perfil de cada profissional. Isto é, formação, disponibilidade, interesse em ficar na casa, etc. Em todo caso não me meto na administração de nenhuma escola; logo, não posso responder sua pergunta com mais firmeza.Vale ainda dizer que quando eu comecei a dar aulas, minha hora aula na época (1995) era de R$4,50. Mas em 2003 já era de R$42,00. Isso porque eu corri atrás me aperfeiçoei, me qualifiquei, exigi algo a mais de mim e também das escolas em que trabalhava. Hoje não dou mais aulas, pois apenas pesquiso, escrevo, palestro, presto consultoria, etc. O problema é que muitos professores iniciantes já querem entrar ganhando o mesmo que profissionais com mais experiência, isso é impossível na concepção do administrador. Além disso, é preciso observar a escola (estrutura), a quantidade de alunos, etc. Hoje conheço escolas de idiomas que pagam de R$13,00/hora a R$48,00/hora. Mas para ganhar os R$48,00/hora o professor deve ser profissional e mostrar que veste a camisa da empresa, caso contrário ele continuará pulando de galho em galho e reclamando do baixo valor por hora que as escolas pagam.Outro ponto que lembrei agora, tem professor que quer ganhar mais, porém se recusa a ajudar a escola a realizar atividades extras, não está disponível para reuniões e treinamentos que a escola agenda, não cumpre com as exigências burocráticas da escola (preenchimento de cards, notas, boletins, informativos sobre alunos, acompanhamento pedagógico dos alunos, etc). Nesse caso, eu até entendo o lado dos administradores de escolas de idiomas no Brasil. Como pagar mais para um pessoal que não leva a profissão à sério?Espero ter deixado claro minha resposta à sua pergunta!=]
Que coisa em….
A coisa é um tanto complexa…Os fatos apontados pelo autor são dignos de crédito, mas não se encerram em si e nem são totalmente complementares. A meu ver, ainda faltam alguns componentes para tornar o ensino de línguas tão "precário" em nosso país.Primeiro, alenco o fato de poucos brasileiros conhecerem "de fato" a nossa língua pátria, o português. Isso é de suma importância, posto que se não sabemos nem a nossa língua, como estudar os substantivos, verbos e construções gramaticais em outro idioma? Segundo, recordo que apesar de o inglês ser a "língua universal", para o brasileiro médio, que sempre teve como inalcançável o sonho de viajar para os "states", o inglês era apenas mais uma matéria no currículo e os cursos específicos de inglês sempre foram caros e aristocráticos. Infelizmente, em alguns lugares e cabeças, ainda persiste essa impressão.Terceiro, observemos que todo esse processo de globalização e (consequentemente) de valorização do inglês – pelo menos para a grande maioria do Brasil – é muito recente e, efetivamente, começou a ser cobrado da sociedade há pouco mais de 10 ou 15 anos.Quarto, devemos observar o momento econômico brasileiro como excepcional, o que evidenciou o engessamento de nosso crescimento por falta de mão-de-obra capacitada (isso é outro ponto de discussão), que se reflete, também, na fluência de outro idioma.Quinto e mais polêmico, a criação de um índice de avaliação de fluência de um idioma não me soa como uma preocupação em aperfeiçoar um idioma, mas sim em garantir um espaço que está sendo perdido. Hoje, o espanhol é uma língua que naturalmente está se consolidando nos meios acadêmicos e profissionais mundiais. O próprio mandarim e o kanji já são amplamente buscados.
O inglês tem grande importância no mercado de trabalho, atualmente é difícil ler um anúncio de emprego que não requisite fluência ou, pelo menos, o conhecimento da língua inglesa. No entanto, constata-se que a grande maioria ainda não domina o idioma. Somente 24,5% dos brasileiros falam fluentemente o inglês. Vivemos num mundo globalizado e cada vez mais as empresas têm procurado profissionais com fluência no idioma. Então, não da para perder tempo, é preciso saber inglês o quanto antes.
Em minha opinião, o problema da baixa proficiência do inglês no Brasil é justificado por professores indispostos e incompetentes e dos alunos que não estão nem aí com a voz do Brasil. Se caso o Brasil Tivesse professores a fim de ensinar e capacitados, alunos que realmente queiram aprender o inglês pelo fato de ser uma língua “mundialmente falada”, o Brasil estaria numa colocação mais agradável. Força de vontade de ambas as partes talvez melhorasse a situação brasileira.
Olá Pessoal, Sou grato a todos pelos comentários. Quero, porém, responder aos pontos elencados acima pelo leitor Fernando Reis.1) Essa história de que brasileiros não sabem nem mesmo seu próprio idioma é um comentário estapafúrdio hoje em dia. Infelizmente, as pessoas leigas confundem o saber “Gramática Normativa” (regras e termos técnicos de gramática) com o saber a língua para comunicação diária. Do ponto de vista linguístico, todo brasileiro se comunica em português, logo todo brasileiro tem conhecimento de sua língua. 2) No mundo de ensino de idiomas hoje é mais do que sabido que para aprender uma segunda língua não há a necessidade de se detalhar termos gramaticais técnicos ou saber analisar sintaticamente as orações. Infelizmente, nesse quesito o Brasil continua muito atrasado. As pessoas (professores e alunos, inclusive) ainda acreditam que para serem fluentes em inglês é preciso saber todas as regras gramaticais e termos técnicos usados pelos gramáticos. Uma paradigma ultrapassado que precisa ser rompido.3) Diante do processo de globalização, que se iniciou há cerca de 10 a 15 anos, os governantes deveriam ter tomado atitudes para ajudar a população a falar a língua do mundo (inglês). Poderiam ter criado políticas públicas de ensino de língua inglesa, investido na educação de modo geral (não só no ensino de inglês), etc. Como especialista em ensino de idiomas, sei que é possível preparar pessoas para obter exames de proficiência internacionais em menos de 3 ou 4 anos. O ensino no Brasil dura 15 anos, portanto é tempo mais que suficiente para formar pessoas competentes em inglês. Vale lembrar, que países pobres, como a Bolívia, possuem políticas públicas de ensino de língua inglesa. Nesses países um aluno ao terminar o equivalente ao nosso ensino médio está apto a tirar certificados como FCE ou CAE da Cambridge.[continua]
4) Como os governos não criam políticas públicas de ensino da língua inglesa no Brasil, as escolas de idiomas (cursinhos de inglês) deitam e rolam na inocência e desespero do povo que quer aprender inglês. Aqui há três pontos a serem avaliados. Por um lado temos escolas que cobram valores inferiores a R$100,00. Essas escolas não ensinam inglês. Elas apenas tiram o dinheiro do povo durante um período e destroem o sonho do cidadão que deseja aprender inglês. São escolas com materiais, métodos e abordagens ineficientes. Os professores são mal remunerados e trabalham sem motivação alguma para fazer a coisa acontecer. Os alunos entrem e saem sem aprender muita coisa. Os donos não se importam; afinal, estão ganhando. Por outro lado temos as escolas que se preocupam em vender livros. Na verdade, são editoras e não escolas de inglês. Salvo algumas unidades que representam essas “máfias” o resto está apenas brincando de ser escola de inglês. O objetivo desses é o lucro obtido com a venda do material e ponto final. Os alunos entram e saem, mas os livros continuam sendo vendidos. Isso é o que importa! Por fim, temos escolas de alto padrão, antenadas com as novas tendências no ensino de idiomas, com professores qualificados, etc. Infelizmente, são escolas caras e o cidadão comum pode não ter (e geralmente não tem mesmo) dinheiro para estudar nelas. Em resumo, a população não tem para onde correr. O governo nada faz e a grande maioria das escolas é pilantra. Enfim, quem se aproveitou da globalização?5) Em palestra conferida no Brasil em 2007, o então ministro da educação da China, afirmou que o mandarim jamais se tornará a língua universal. Na China investem muito dinheiro no ensino de inglês. Em 2008, a China precisava para contratação imediata mais de 500.000 professores de língua inglesa. Na visão do ministro, o mandarim é uma língua difícil de ser dominada (pronúncias, entonações, ideogramas, etc.). Portanto, para ele, o inglês é de longe a língua franca no mundo acadêmico e comercial e assim será por muito tempo. Quanto ao espanhol, os especialistas não acreditam que venha a ser a língua universal pelos próximos 100 anos. Logo, a língua do momento é o inglês e assim será por anos e anos. É com ela que temos de aprender a criar cidadãos competentes em uma segunda língua. Temos de aprender a ensinar inglês e assim usar as experiências positivas para no futuro ensinarmos a próxima língua universal. O fato é que não podemos deixar para a última hora.
O fato é que a educação brasileira ainda esta mais preocupada e semi-alfabetizar em quantidade do que ensinar com qualidade… eu ousaria dizer que isso ocorre com todas as disciplinas regulares e com o Ingles então, a displicencia é geral. è fato que se um estudante tiver realmente vontade ele pode aprender ingles e outras disciplinas, mas nem todos tem essa força hercúlea e por isso acredito que o estimulo e a cobrança (com rigor)no sistema educacional possa melhorar e muito essa posição.
"24,5% dos brasileiros falam fluentemente o inglês". De onde tiraram esse absurdo? Da Desciclopedia?
nngor, não acredito que tenha sido da Desciclopedia, não. Também não sei a fonte da qual o leitor tirou essa informação, mas acredito piamente que esse número pode ser verdadeiro´. Conheço várias pessoas que permaneceram por anos a fio estudando inglês mas não consegue expressar sentenças básicas. Será, então, que 24,5% é muito pouco? Acredito que não. Abraços e …parabéns, Denilso!
Concordo com tudo com que foi dito. Porém é importante lembrar que o Brasil possui dimensão continental com a lingua portuguesa muito bem estabelecida em quase todo o seu território. Sendo assim, os brasileiros, de um modo geral, sentem-se muito confortáveis com o domínio somente desta lingua, apesar da globalização, o que é bastante diferente da realidade de outros países.
Mas shalom, o fato de o país ser grande em território não o faz ficar confortável em relação a não buscar um aprendizado da língua inglesa haja visto a china a qual é maior que o brasil e possui uma população de mais de um bilhão de habitantes. Eu concordo com tudo o que o Denilso falou e colocaria também o fator da cultura brasileira ser uma cultura a qual infelizmente não da valor a educação. O aluno brasileiro é muito indisciplinado. Outro fator também é o fato de o brasileiro ter dificuldades de sair do país. Muitas pessoas sérias que gostariam de fazer um intercâmbio não conseguem. Enfim, esta é uma discussão que vai longe e os argumentos na minha opinião são sempre bem vindos pra enriquecer o debate.
Olá Denilson,
O governo Dilma tenta corrigir erro histórico, de décadas.
Parece pouco, e é.
Mas como antes de Lula e Dilma ninguém nunca fez
nada, é muito.
Estudante de universidade pública terá programa de
aprimoramento de idioma
Outra etapa do Inglês sem Fronteiras é o diagnóstico
da proficiência do idioma. A Mastertest, empresa credenciada no Brasil pela
Educational Testing Service (ETS), fará a aplicação de 500 mil testes Toefl
para verificar o nível de inglês dos alunos das universidades brasileiras. Esse
módulo de diagnóstico é coordenado pela Secretaria de Ensino Superior (Sesu) do
Ministério da Educação, em parceria com universidades federais. Todas as
universidades selecionadas para este primeiro momento já estão cadastradas e
com seus aplicadores treinados. Encontram-se no Brasil 250 mil testes Toefl/ITP
prontos para serem aplicados aguardando somente a finalização do sistema de
inscrição.
A partir do diagnóstico do
nível de conhecimento do idioma inglês feito pela Mastertest, os alunos que
obtiverem melhor resultado podem ser selecionados para cursos presenciais. O
MEC também pretende adotar medidas que visem apoiar e aprimorar as condições
estruturantes dessas instituições públicas para que o ensino do idioma
estrangeiro possa ser ofertado de forma mais rápida e mais eficaz.
Uma dessas iniciativas é a
expansão do programa Capes/Fulbright, chamado English Teaching Assistantships
(ETA). Neste módulo está prevista a vinda de 200 professores americanos de
língua inglesa, com experiência de ensino, provenientes de diferentes regiões
dos Estados Unidos, para auxiliar as equipes dos módulos presenciais instaladas
nos 59 núcleos de treinamentos nas universidades federais participantes. A
expectativa é de que em um primeiro momento 20 mil alunos sejam atendidos.
Um abraço.
Fonte: MEC.