5 Dicas Para Você Aprender Inglês em Casa
Em meu primeiro livro, Inglês na Ponta da Língua – método inovador para melhorar seu vocabulário em inglês (GEN, 2003), dou várias dicas para você aprender inglês em casa. As dicas são na verdade coisas que você pode fazer para aprender inglês sozinho, aprender inglês online ou aprender inglês em um curso.
Vale dizer que aprender inglês aqui significa aprender o vocabulário, estimular a memória para reter o que aprende, aprender a gramática do inglês, melhorar a pronúncia, desenvolver a fluência em inglês, envolver-se com a língua inglesa e coisas assim. Afinal, aprender inglês não se resume a decorar palavras e fazer atividades de gramática.
Assim, decidi compartilhar 5 dicas que ajudarão você a continuar aprendendo inglês em casa. Mas, lembre-se que o mais importante de tudo é ATITUDE. Se você não tomar a iniciativa, manter-se firme e focado em seu objetivo, criar o hábito de praticar, você não sairá jamais do lugar. Portanto, seja um bom estudante de inglês e faça a diferença no seu aprendizado e desenvolvimento da língua inglesa.
Dica 1 » Use Flashcards
Flashcards são pequenos cartões nos quais você pode anotar uma palavra em inglês de um lado e a tradução (ou definição do outro). Eu fazia muito isso quando comecei a aprender inglês sozinho. Os flashcards me ajudavam a memorizar palavras, expressões, phrasal verbs, idioms (expressões idiomáticas), gírias e muito mais.
No começo, eu fazia aquela coisa simples que todo mundo faz: focava apenas nas palavras. Assim, eu escrevia “book” de um lado do cartão e do outro a tradução (livro), a definição tirada de um dicionário (a set of printed pages held together in a cover) ou uma imagem representando a palavra.
Com o tempo, fui percebendo que fazer isso me ajudava a decorar palavras, mas eu achava que estava faltando algo. Era necessário melhorar a técnica dos flashcards. Foi então que comecei a anotar mais coisas para assim tirar melhor proveito da ideia.
Ao invés de simplesmente anotar palavras, passei a incluir também collocations, idioms, frases comuns, gírias e exemplos com a palavra chave. Claro que eu não escrevia tudo o que encontrava; eu anotava apenas aquilo que achava interessante e curioso, coisas que eu considerava úteis.
Assim os flahscards continham mais informações do que simples anotações de palavras e suas traduções. Isso simplesmente fazia com que meu cérebro ficasse ainda mais estimulado para aprender inglês.
Outra coisa que eu fazia – e recomendo todos a fazer – é escrever à mão mesmo as informações nos flashcards. Evite fazer algo no computador e imprimir. Estudos neurocientíficos comprovam que quando escrevemos à mão, estimulamos áreas de nosso cérebro que fortalecem as conexões neurais e, portanto, colaboram na retenção daquilo que escrevemos em nossa memória.
Dica 2 » Faça Cópia de Textos
Quando você começou a ir à escola, lembra que uma das coisas que tinha de fazer para desenvolver a escrita era fazer cópia de textos? Foi uma atividade que nos ajudou a desenvolver as habilidades nossa língua materna. Lembro-me até hoje o quanto eu tinha de fazer cópias para melhorar a escrita, aprender a ler com atenção, assimilar a ortografia das palavras, compreender a coerência textual e coisas assim.
Dessa forma, você já pensou em fazer cópias de textos em inglês? Já pegou um artigo em uma revista ou internet e o copiou palavra por palavra em um caderno? Que tal copiar o diálogo que você encontra em alguns livros?
Veja só o que eu disse acima sobre os benefícios de fazer cópias acima: melhorar a escrita, aprender a ler com atenção, assimilar a ortografia das palavras, compreender a coerência textual e coisas assim.
Imagine agora você tirando um tempo – cerca de 20 a 30 minutos por dia (ou a cada dois dias) – para fazer cópias de pequenos textos em inglês. Será que os benefícios não seriam valiosos para o seu desenvolvimento na língua inglesa? O que você acha de experimentar fazer isso por um tempo e depois avaliar os resultados?
Mas, lembre-se: faça isso de próprio punho; use a mão para escrever. Afinal, como você já leu acima, escrever à mão fortalece as conexões neurais que colaboram para a retenção daquilo que aprendemos.
DICA EXTRA: não se preocupe se você encontrar uma palavra que não sabe o significado enquanto estiver fazendo a cópia do texto. Aprenda como ela é escrita, siga fazendo a cópia naturalmente e depois você poderá voltar a ela. Se achar necessário poderá até mesmo criar um flashcard para ela e assim aprender muito mais.
Dica 3 » Memorize Frases em Contextos
Essa dica é um teste à memória. A ideia aqui é ser um mais específico e organizado em relação ao que você dá ao seu cérebro.
Geralmente, as pessoas tentam decorar frases de todos os tipos e totalmente fora de contexto. Fazem uma lista de frases, colocam em uma folha de papel, tentam decorar tudo e depois de algum tempo percebem que não lembram nem da metade.
Há uma teoria que explica essa baixa retenção de coisas em uma lista. Eu até concordo; mas, um grupo de cientistas também comprovou que se a lista possui itens comuns a um contexto, o cérebro lembrará com facilidade dos itens.
Isso significa que em relação ao inglês, você deve aprender frases comuns a um determinado contexto: “frases em inglês para bancos”, “frases de Natal em inglês”, “frases românticas em inglês”, “frases para dizer como vocês está em inglês”, “diferentes modos de dizer obrigado em inglês”, “frases de inglês no aeroporto e no avião” e outras.
Claro que você não vai anotar 20 ou 50 frases para cada contexto. O ideal é que você anote entre 5 a 8 frases em cada tópico e pratique apenas essas. Você pode ainda escolher dois tópicos diferentes por semana e assim ter 10 a 16 frases para praticar (sendo cada grupo praticado em dias alternados da semana).
Muita gente se acha fraca de memória e nem tenta colocar essa dica em prática. No entanto, os especialistas dizem que o cérebro é um músculo que precisa ser estimulado constantemente. Assim, é bem provável que no começo você se sinta desestimulado e não perceba o progresso; entretanto, não desista, persista. Siga praticando! Com o tempo isso se tornará um hábito e seu cérebro ficará cada vez mais craque em reter as informações que você dá a ele.
Dica 4 » Leia em Voz Alta
Ler textos em inglês ajuda a: melhorar o vocabulário, desenvolver as habilidades de leitura, entender como textos são escritos, etc. Contudo, ler em inglês não é só para isso.
Use a leitura também para aprender a pronúncia em inglês e melhorar o listening em inglês. Para isso, crie o hábito de ler em voz alta.
Ler em voz alta contribui para que seus neurônios – responsáveis pela formação de memórias – fiquem atentos à língua. Ao ler em voz alta você vê (estímulo visual), fala (estímulo vocal) e ouve (estímulo auditivo) o texto. Assim, seu cérebro estará ativo enquanto lê.
No nível consciente, você estará:
- atento às palavras
- pensando na pronúncia
- procurando entender o texto
- prestando atenção ao modo como fala
No nível subconsciente, seu cérebro estará sempre buscando as informações que precisa para ler o texto em voz alta. Ele colocará seus conhecimentos em prática e ao mesmo tempo estará se policiando para evitar erros, apontar o que falta ser melhorado (ou corrigido), identificar o que já sabe e o que não sabe.
Ler em voz alta é algo que todo estudante deveria fazer para aprender inglês sozinho. Portanto, tranque-se no seu local de estudo, escolha um texto simples (um que você já até entende bem e estudou antes), fique numa posição confortável e leia o texto em alto e bom som para você mesmo.
Eu ainda recomendo que você se grave ao ler o texto. Salve os arquivos gravados e grave a leitura do mesmo texto várias vezes. Com o tempo, você poderá comparar as gravações e notar as melhoras. E cá entre nós, quando percebemos que melhoramos, sentimos-nos motivados a continuar estudando para melhorarmos ainda mais.
Conheça nossa coletânea de textos em inglês. Lá tem textos com vídeos e arquivos de áudio para você usar à vontade.
Dica 05 » Revise
A maioria da pessoas acha que por ter se dado bem em uma atividade não precisa mais rever aquilo. Assim, elas se acomodam. No caso do inglês esse acomodamento é perigoso; pois, podemos esquecer aquilo que aprendemos, aquilo que nos esforçamos tanto para aprender. Portanto, a dica para você que quer aprender inglês em casa é REVISE SEMPRE!
Reveja os flashcards e frases que aprendeu com frequência. O texto que você copiou precisa ser relido para se certificar que não esqueceu de nada. A leitura que fez em voz alta deve ser ouvida e refeita outras vezes para verificar se está mesmo ficando melhorando.
As pessoas costumam achar que revisão significa fazer atividades de gramática e vocabulário. Mas, não é só isso! Revisar é algo que devemos fazer frequentemente e que vai além das simples atividades de gramática e vocabulário do inglês.
Revisar ajudar a estimular o cérebro e fazê-lo relembrar das informações lá armazenadas. Os especialistas dizem que revisar aquilo que já sabemos é uma maneira eficiente de solidificar (ou fossilizar) ainda mais o que já sabemos. Ao revisar (ou revisitar, reencontrar) algo que já sabemos faz o cérebro ativar os neurônios e gravar bem na memória as informações aprendidas. Isso nos dá a satisfação de sabermos que sabemos algo ou a frustração de que esquecemos algo.
Claro que quanto mais você se dedicar, mais atitude tiver, mais motivado e determinado se sentir, mais o sentimento de satisfação aumentará. Mas, lembre-se que esquecer é normal; o que não é normal é deixar de aprender por achar que está perdendo tempo. Portanto, desenvolva o hábito de revisar tudo o que aprende; pois, revisar ajuda a melhorar o seu inglês.
Conclusão
Há ainda algumas coisas simples e divertidas que você pode fazer para aprender inglês em casa. Abaixo compartilho algumas das várias dicas que já publiquei aqui no Inglês na Ponta da Língua e que certamente serão úteis para você aprender inglês sozinho.
» Como Desenvolver o Hábito de Estudar Inglês
» Aprender 2000 Palavras em Inglês e a Fluência
» Como Aumentar o Vocabulário em Inglês
» Como Manter a Fluência em Inglês
» Como Aprender Qualquer Idioma em 6 Meses?
» Atividade para Desenvolver a Fluência em Inglês (vídeo)
Para encerrar de vez, lembre-se que sua ATITUDE é o que realmente fará a diferença no seu ato de aprender inglês em casa. Nada de moleza, desânimo, deixar para depois e coisas do tipo; coloque em prática as dicas dadas aqui e você perceberá o seu desenvolvimento no aprendizado de inglês de forma muito mais natural. Boa sorte e muito aprendizado para você! Take care!
Adorei as dicas! Tenho certeza de que irão me ajudar muito 😉
Thanks, Michelle! Fique de olho pois a ideia é dar mais dicas assim para o pessoal aprender inglês sozinho – estejam eles em casa ou em um curso de inglês online ou físico. O importante é colocar as dicas em prática e ir adaptando as coisas ao estilo de cada um. Enfim, aguarde que vem muito mais por aí! 🙂
Ouvir as músicas lendo as letras delas ajuda muito! Tanto a reconhecer as palavras quanto a cantar corretamente =)
Exatamente, Ramon! Sobre músicas temos algumas dicas sobre o assunto. A que recomendamos aqui é Dicas Para Aprender Inglês com Música. Mas, vale a pena ler a dica O Inglês das Músicas e aprender que muitas vezes as músicas podem causar confusão na cabeça de quem estuda inglês. Ou seja, é preciso ter cautela! 😉
Acho que ouvir músicas é uma otima maneira para aprender uma língua mas tem as suas limitações. Ouço muitas músicas em português e normalmente começo por acompanhar as letras enquanto ouço até que consigo cantar sem elas. Agora apanho mais palavras que nunca em músicas que não tenha ouvido, mas concordo com o Denilson que se tem de ter cuidado porque as canções frequentemente não seguem as regras.
Parabéns Denilson como sempre vc dando um show nas dicas, gostaria de solicitar que em um dos seus próximo trabalho vc possa abordar sobre: O aprendizado da língua inglesa na terceira idade, seria algo bem proveitoso e interesante, mais uma vez parabéns por esse fantástico trabalho.
Obrigado, Reynaldo! Já publiquei um texto aqui no site falando sobre aprender inglês depois de certa idade. Mas, acredito que devo acrescentar mais informações e apresentar o tema com mais profundidade; afinal, no texto anterior não deu para falar muita coisa. Foi apenas um aperitivo! rsrsrsrs… Enfim, caso queira ler o texto, basta clicar no título abaixo:
» Dá para Aprender Inglês depois de Velho?
Sei que o título é um pouco apelativo, mas é que na época optei por algo bem mais direto, pois se tratava de uma pergunta que eu recebia com muita frequência (e ainda recebo, claro!).
Take care!
Tenho me ajeitado muito bem com o método de flashcards. Eu os separo por palavras, phrasal verbs, frases e expressões, só que não uso, por não ter paciência, anotar tudo de próprio punho. Me adaptei melhor ao sistema digital. Uso há mais de um ano o LinguaLeo. Com ele, posso fazer revisões e treinar o listening. Gostaria de saber de você, Denilso, o que acha dele?
Nilton, eu costumo dizer que tudo o que serve para ajudar a aprender inglês é válido. Cabe a cada pessoa saber como utilizar as ferramentas disponíveis e que proveito tirar delas. O LinguaLeo, assim como praticamente todos os aplicativos, são extremamente limitados no que diz respeito ao que nós linguistas incentivamos e demonstramos em pesquisas.
Eu já falei muito sobre isso aqui no site e no texto acima há muita informação extra para continuar lendo a respeito. Eu sempre recomendo que as pessoas entendam como aprender vocabulário, como aprender a gramática de uso, como lidar com conceitos comunicativos extremamente necessários para o desenvolvimento da fluência. Os aplicativos ajudam, mas deixa a desejar em inúmeros aspectos.
Portanto, a pergunta é: como é que você pode ir além do que aquilo que os aplicativos oferecem? Será que apenas decorar palavrinhas soltas – como é o caso do LinguaLeo – é o bastante? Será que fazer atividades sobre tempos verbais, preposições e coisas assim é o suficiente? Será que essa forma dualista (ou binária) é a única maneira (ou a melhor maneira) para desenvolver a fluência em inglês?
Think about it!
Aqui no site, como eu disse, há inúmeras dicas que orientam os estudantes a aprender a aprender inglês. Portanto, leia-as! No texto acima, há vários hipertextos, portanto clique neles e vá aprendendo o que fazer e como fazer para ir além do que você já tem em mãos.
😉
Olá prof. Denilso, parabéns pelo seu trabalho. Você poderia aconselhar com que frequencia poderiamos praticar cada uma dessas técnicas, por exemplo dia 1 flashcards, dia 2 copiar textos, dia 3 memorizar…ou dedicar uma semana para cada exercicio?
Eu tenho dificuldade em organizar o tempo de estudos para cada atividade, as vezes eu fico muito tempo fazendo um exercicio só, por exemplo: passo quase o mês todo memorizando dialogos, e as vezes num final de semana eu estudo um pouco de collocations, e não leio nada em ingles, sinto como uma desordem.
Eu quero praticar todas a dicas mas acabo praticando apenas uma.
Tiago, obrigado por seu comentário aqui!
Essa questão de organização do tempo é algo que, em minha humilde opinião, depende muito do seu senso de organização. Ou seja, cabe a você mesmo identificar o que é melhor para você.
Algumas das ideia acima podem ser executadas em qualquer local e momento. Por exemplo, eu tinha meus flashcards e os levava comigo para quase todos os cantos. Assim, quando eu estava no ônibus, indo para o trabalho, eu ficava lendo e relendo as informações anotadas. Quando eu estava na fila do banco para trocar um cheque, eu puxava alguns flashcards do bolso e ficava lendo. Enfim, não tinha hora nem lugar! As frases em contexto eu também as lia em qualquer lugar e hora.
Enfim, eu tentava me envolver com a língua inglesa ao máximo no meu dia a dia e assim tornava a língua mais presente em minha vida. Em outras palavras, separar um horário específico para estudar e fazer algumas atividades (cópia de texto, por exemplo) não era a única coisa que eu fazia. Mas, quando eu fazia, eu encontrava um horário que fosse perfeito para mim (geralmente, à noite quando eu estava mais tranquilo).
As atividades eu fazia de acordo com meu humor e vontade. Se eu quisesse estudar gramática em um dia, eu estudava. Se não quisesse, eu procurava fazer outra coisa.
Portanto, não tenho como dizer como você deve fazer. Esse como é você quem tem de sentar, respirar fundo e analisar como fazer com as dicas dadas no texto e as outras dicas indicadas nele. Em resumo, cabe a você encontrar o como. Esse como tem de ser algo que te agrada! Se do jeito como está não está legal, então o que VOCÊ deve fazer para corrigir isso?
Think about it! 😀
Acho que estas dicas são boas e tenho usado várias delas na minha aprendizagem de
português. Apesar de nunca ter usado flashcards, tenho ver como eles poderiam
ser úteis. Quando leio em português, tento sempre fazê-lo em voz alta e
concordo plenamente com os benefícios. Faço isto esteja onde eu estiver, incluindo
quando estou num café, em casa à frente da televisão ou ando de autocarro. Faço
isto se estou a ler um livro, um artigo de jornal ou qualquer outra coisa. Gosto
muito também de ouvir músicas, quer no carro a caminho do trabalho quer em
casa, e tento ver as notícias televisivas portuguêses quando for possível. Procuro
também oportunidades de vez em quando para ir conviver no clube português na
minha cidade de Adelaide para praticar. E para além de todo isto, tenho uma aula
privada uma vez por semana. Não reescrevia textos em português como o autor
sugeriu, mas quando a minha professora me tinha corrigido um texto escrito em
português, iria reescrevê-lo com o português corrigido para me ajudar a
aprender. E de vez em quando, tomo tempo para fazer alguma revisão como disse o
autor.
Acho que todas estas coisas têm-me ajudado muito em melhorar. Mas acima de tudo, o que
sinto mais importantes são tempo, persistência e paciência. O progresso vem
pouco a pouco. Não há nenhum substituto! Tento a fazer algo em português todos
os dias e por causa disto, a minha aprendizagem tem ficado um passatempo, não
uma tarefa que tenho de fazer sob sofrimento. Tenho aprendido português há mais
de três anos e não é fácil aprender outra língua como adulto. No entanto, ao
refletir, não iria ter sido possível que eu adquirisse o quanto que já aprendi
num período de tempo muito mais curto. Por isso, a minha sugestão para vocês é
misturar os seus métodos e manter o esforço.
Isso mesmo, Ralph! Nenhuma das dicas acima é mais importante que a outra (ou outras). Uma coisa que sempre falo ao estudantes de inglês é que eles devem procurar fazer coisas que os ajudem a manter a língua-alvo presente no dia a dia deles. Ou seja, não adianta apenas estipular um momento para estudar e achar que isso é o suficiente.
Lembro-me que quando eu decidi aprender inglês – alguns 20 anos atrás –, eu tinha por hábito carregar um livro e um caderno de anotações comigo para cima e para baixo. Eu sempre revia as anotações feitas ou lia um trecho do livro (ou revista) para poder manter a língua inglesa ativa no cérebro. Em casa, eu fazia os estudos formais também; mas, nunca considerei os estudos formais a parte mais importante do aprendizado. Afinal, só aprendemos quando vivenciamos o objeto de aprendizado em nosso dia a dia. Por isso, temos de inseri-lo em nossas rotinas.
Hoje em dia é muito mais fácil ter acesso à língua inglesa (material original e material de estudo). A internet aproximou mais as coisas. Infelizmente, as pessoas ainda não aprenderam a tirar proveito disso ou diante de tantas informações e possibilidades, acabam se sentindo perdidas por não terem um senso de orientação. Enfim, aí é que está o pulo do gato: cada pessoa deve encontrar suas maneiras (métodos) para aprender e continuar aprendendo sempre. Logo, misturar os métodos, encontrar coisas novas que sejam interessantes, usar os recursos disponíveis de modo inteligente etc., são essenciais para quem realmente quer ficar com o Inglês na Ponta da Língua.
Abraços! 🙂
Não sei se é só comigo, mas as suas páginas estão ficando super pesadas para abrir, e eu costumo abrir páginas com muito mais conteúdo.
Olá, Edu! O site anda meio instável em alguns momentos pois estamos fazendo uma série de mudanças por aqui. Em breve (até primeira semana de setembro), o site terá uma nova cara e certamente ficará mais leve e mais modernoso para nossos leitores. Infelizmente, por enquanto, as coisas continuarão meio atravancadas mesmo! Sorry about that!
Hello, Luana!
Obrigado por acompanhar o Inglês na Ponta da Língua e me deixar saber que as dicas publicadas aqui estão sendo úteis em seu aprendizado. Fico muito feliz mesmo!
Obrigado também por sua dica! Certamente ajudará muitos outros estudantes a terem mais opções de estudos! 🙂
Take care!
Very good! Fantastic explanation!